Política
Advogado alagoano detalha Anteprojeto de Lei que visa demarcação de terras indígenas
Após o encerramento das audiências, o projeto estará sujeito à homologação no plenário do STF
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu a análise das propostas contidas no anteprojeto de lei que visa alterar o marco temporal referente à demarcação de terras indígenas, consagrado pela lei 14.701/23. Essa discussão é de grande relevância, especialmente no que se refere às disposições finais e transitórias, enfocadas nos artigos 89 a 94 do anteprojeto.
Segundo o advogado Adeilson Bezerra, o anteprojeto, embora não seja perfectível, apresenta um avanço significativo ao assegurar que os proprietários de terras recebam indenizações justas, tanto pela terra nua quanto pelas benfeitorias existentes. O ministro Gilmar Mendes sugeriu que tais indenizações sejam efetuadas através de precatórios, minimizando assim o impacto nas contas públicas.
Após o encerramento das audiências, o projeto estará sujeito à homologação no plenário do STF. Se aprovado, será enviado para análise e votação pelos congressistas. Bezerra enfatiza a confiança de que deputados e senadores saberão elaborar uma solução que traga a tranquilidade necessária aos produtores rurais, que são parte essencial do contexto agrícola brasileiro. A audiência marcada para a próxima segunda-feira (23) trará um plano transitório de regularização das terras indígenas, um passo crucial neste processo.
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