Polícia
IML libera corpo de piloto australiano que morreu em acidente aéreo em Coruripe
Timothy James Clark, de 46 anos, pilotava uma aeronave que transportava quase 200 kg de cocaína quando caiu
 
                                    O corpo do piloto australiano Timothy James Clark, de 46 anos, que morreu em um acidente aéreo em Coruripe, Litoral Sul de Alagoas, no dia 14 de setembro, foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima na tarde de 25 de outubro. A liberação ocorreu após a confirmação da identidade do piloto por meio de análise genética, um processo que envolveu a Polícia Federal, representantes do governo australiano e familiares de Clark.
Segundo o IML, a retirada do corpo foi realizada por um representante legal autorizado pela família, com o objetivo de realizar o translado para a Austrália, país de origem do piloto. Ainda não há informações sobre a data exata da chegada do corpo no país.
Clark pilotava uma aeronave que transportava quase 200 kg de cocaína quando caiu. Além de traficante, ele também atuava como diretor e secretário em empresas de investimento com operações na Austrália e em alguns países da África. Segundo investigações, ele tinha ligação com o cartel internacional de drogas Kinahan, um dos mais poderosos da Irlanda, e com o empresário alemão Oliver Andreas Herrmann. As apurações indicam que o piloto realizou cerca de 30 viagens transatlânticas, movimentando valores estimados em mais de US$ 22 milhões, aproximadamente R$ 120 milhões.
O acidente ocorreu por volta das 13h30 de 14 de setembro, em uma área de vegetação na cidade de Coruripe. Além da droga, foram encontrados no local equipamentos improvisados para reabastecimento em voo e alimentos importados, sugerindo que a aeronave estava preparada para longas distâncias sem escalas.
Timothy Clark também tinha presença ativa na internet, com perfis no Google Maps e Tripadvisor, onde utilizava o pseudônimo "John Smith" e publicava avaliações de locais que visitou, incluindo estabelecimentos no Zimbábue. Investigações apontam que ele mantinha laços próximos com membros do cartel irlandês, reforçando seu envolvimento em operações internacionais de tráfico de drogas.
A liberação do corpo encerra os procedimentos legais no Brasil, mas as investigações sobre as atividades criminosas de Clark continuam em andamento.
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