Polícia
Família denuncia estupro coletivo de adolescente de 17 anos em Quebrangulo
Madrasta da vítima fala que quatro homens participaram da violência sexual

Uma adolescente de 17 anos foi vítima de um estupro coletivo no domingo (31) de agosto de 2025, conforme denúncia sua família. O caso teria acontecido na cidade de Quebrangulo, no interior de Alagoas.
A menor saiu de casa para encontrar com amigas em um balneário, no entanto, as outras jovens retornaram para casa e ela continuou no local em outras companhias. Quando foi para a casa de conhecido, acabou ingerindo bebida alcoólica e nesse local foi vítima do estupro coletivo, conforme relata a família, que denunciou o ocorrido às autoridades e em postagens nas redes sociais.
A denúncia aponta que quatro homens teriam participado do ato criminoso.
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) instaurou inquérito para investigar o caso. Os primeiros procedimentos para apurar as evidências do crime já foram iniciados pelo Distrito de Quebrangulo.
"As amigas retornaram da piscina e ela encontrou um conhecido, que trabalha como merendeiro na escola onde ela estuda. Na casa dele, ela ficou bêbada, embora não tenhamos certeza que foi só álcool, e foi estuprada. Acordou no dia seguinte desnorteada, chamou um mototáxi e chegou em casa diferente, com um comportamento como se tivesse com nojo do próprio corpo e disse que iria se matar", falou Rayza Vitório, madrasta da jovem a um portal de notícia de Maceió.
Conforme a madrasta, além da violência sexual, a menor teria sido agredida fisicamente ao tentar se livrar de um segundo homem. Imagens do estupro foram compartilhadas na internet, foi assim que a família ficou sabendo do caso que foi confirmado pela menor.
"Ela [a vítima] conta que haviam quatro homens lá e que apagou depois da bebedeira. Em um dos momentos ela lembra de um dos homens tentando agarrá-la e que o empurrou para que se afastasse e que ele reagiu dando um tapa nela", comenta a madrasta.
A vítima foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos índios, onde passou por exames e procedimentos de profilaxia, com o orientado em casos de violência sexual
"Muito triste tudo isso, agora ela está frágil, não quer ir na rua, não vai na escola, repete por vezes que quer se matar. Enquanto isso, os autores estão todos soltos, um deles inclusive olha todos os meus stories, eles precisam responder por esse crime", ressaltou a madrasta indignada e acrescentando que o caso também foi levado para a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) e o Conselho Tutelar.
Em um perfil no Instagram, a irmã da vítima, Andreina Bezerra, que reside em São Paulo divulgou uma nota de repúdio chamando atenção das autoridades para o caso. "A condição de vulnerabilidade da adolescente, alcoolizada e inconsciente no momento da agressão, torna ainda mais evidente a crueldade dos agressores. Exigimos das autoridades competentes uma apuração rigorosa e célere dos fatos, com a devida responsabilização dos envolvidos", publicou a familiar.

Os suspeitos não se manifestaram sobre a denúncia.
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