Polícia
Jovem com autismo encontrado morto em cova rasa pelo próprio pai tinha saído de casa para assistir uma quadrilha junina
Emocionada, mãe diz que filho não merecia isso e pede justiça: ''Foi uma covardia''
O caso de Samuel Bento, jovem diagnosticado com autismo, comoveu a comunidade de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. O corpo dele, que completaria 17 anos em 28 de agosto, foi encontrado em uma cova rasa na periferia da cidade, na localidade conhecida como Biquinha. O cadáver foi descoberto no dia 25 de agosto, dois dias após ele sair de casa com a intenção de assistir a uma apresentação de quadrilha junina no Centro da cidade.
O menor havia deixado sua residência no dia 23 de agosto e, minutos após a saída, sua mãe, Alidiane Bento da Silva, perdeu o contato com ele. "Assim que ele saiu, comecei a ligar, porém ele já não atendia mais", relembra Alidiane.
Ainda em choque com a perda. a mãe de Samuel, afirmou que ele era tranquilo, carinhoso e não tinha envolvimento com atividades ilícitas. "Ele não dava preocupação alguma", afirma a dona de casa, que ainda não consegue compreender a tragédia.
A descoberta do corpo, enterrado em uma área de mata, foi feita pelo próprio pai de Samuel, que já temia o pior. O jovem foi encontrado com um tiro nas costas, o que configura uma execução cruel e sem justificativa. "Meu filho não merecia essa covardia, morrer com um tiro nas costas, ferido por trás", desabafa a mãe, em entrevista a uma emissora de TV local, que agora busca justiça e respostas sobre o que realmente aconteceu.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rio Largo está investigando o caso. A delegada Rosimeire Vieira, que coordena o inquérito, destacou que o primeiro passo é entender o perfil da vítima e as circunstâncias que o levaram até a comunidade de Biquinha, onde seu corpo foi encontrado. "Vamos investigar se ele tinha algum relacionamento, se era usuário de drogas ou se algo na sua rotina o levou até aquela área", afirmou a delegada.
Até o momento, o caso permanece cercado de muitas dúvidas, e a polícia segue coletando informações para esclarecer os fatos.
A mãe de Samuel tem se mostrado confiante na polícia e nas autoridades, acreditando que quem causou essa tragédia pagará pelo crime. "Acredito muito na polícia, acredito muito em Deus", disse Alidiane.
O caso segue sendo investigado.
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