A Polícia Civil revelou que a marca de medicamentos Organil, criada em Rio Largo por um homem apontado como líder de uma organização criminosa, movimentou cerca de R$ 1 milhão em apenas um ano com a venda de anabolizantes, remédios falsificados e produtos roubados. O esquema foi alvo da Operação 'Farmácia do Crime', deflagrada nesta sexta-feira (29).

“Organil é uma marca criada pelo líder dessa organização criminosa, que produzia medicamentos por completo aqui mesmo, em Rio Largo. Esse grupo criminoso atua há pelo menos um ano e movimentou cerca de um milhão de reais nesse período”, destacou o delegado Thiago Prado, durante coletiva de imprensa.

O delegado explicou que o aumento da procura por canetas emagrecedoras sem prescrição médica levou a uma onda de furtos e assaltos de medicamentos. “Foram mais de 30 ocorrências registradas em um ano. A partir disso, identificamos quem estava comercializando esses medicamentos roubados”, contou.

Além da revenda ilegal, o grupo expandiu os negócios fabricando produtos falsificados em um laboratório clandestino e vendendo-os pela internet. “Não eram apenas canetas roubadas, mas também falsas, produzidas nesse laboratório”, acrescentou Prado.

Durante a operação, a polícia cumpriu seis mandados de busca e apreensão, resultando na prisão do líder do esquema e do responsável pela fábrica clandestina. A investigação continua para localizar outros envolvidos, especialmente os responsáveis pela publicidade e anúncios online.