Polícia

Turista argentino é preso em Maceió após agredir filho de 2 anos em pizzaria

Por Tribuna Hoje com agências 22/07/2025 15h51
Turista argentino é preso em Maceió após agredir filho de 2 anos em pizzaria
Delegada presenciou o momento em que o homem deu um tapa no rosto da criança e deu voz de prisão no local - Foto: Reprodução

Na noite dessa segunda-feira (21), um turista argentino foi preso em flagrante após agredir o próprio filho de apenas 2 anos dentro de uma pizzaria localizada em um shopping no bairro Cruz das Almas, em Maceió. A cena de violência foi presenciada por ninguém menos que a delegada Ana Luzia Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), que imediatamente deu voz de prisão no local.

Segundo a delegada, o homem jantava com a companheira e o bebê quando, aparentemente incomodado com a agitação da criança, perdeu a paciência e desferiu um tapa no rosto do menino. A mãe do garoto havia se ausentado da mesa no momento da agressão.

“Assim que vi a cena, me aproximei da mesa e dei voz de prisão imediatamente”, contou a delegada. Imagens das câmeras de segurança do shopping registraram o ato de violência.

“Na Argentina é permitido”

Levado à Central de Flagrantes, o turista admitiu a agressão e afirmou que esse tipo de atitude é culturalmente aceita em seu país de origem. “Disse que era comum educar o filho dessa maneira, o que foi reforçado pela mãe da criança”, relatou Ana Luzia.

No Brasil, agressões físicas contra crianças são crime conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e não são relativizadas por origem cultural ou nacionalidade.

Justiça brasileira decidirá os próximos passos

O turista permanece detido e passará por audiência de custódia, onde a Justiça decidirá se ele responderá ao processo em liberdade ou se continuará preso. O caso foi registrado como lesão corporal contra criança, com base na legislação brasileira de proteção à infância.

A Polícia Civil reforça que casos como este devem ser denunciados e que agredir crianças nunca será uma forma aceitável de educar — independentemente da origem do agressor.