Polícia
Polícia conclui inquérito da morte de Thalita Borges em Arapiraca
Assassino confesso teria matado vítima por ela demorar em atendê-lo ou ter recusado programa

O inquérito policial que investiga a morte da cabeleireira Thalita Borges, de 27 anos, ocorrido no dia 03 de fevereiro em Arapiraca foi concluído pela Polícia Civil. Segundo as investigações, a vítima era natural do Rio Grande do Norte e veio para Alagoas para trabalhar como garota de programa. E teria sido morta por demorar a atender o suposto cliente ou por ter desistido de manter relação com ele.
Thalita foi morta a golpes de arma branca. O resultado das investigações foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual (MPE).
Segundo informações do delegado Everton Gonçalves, responsável pelas investigações, vítima e suspeito não se conheciam, mas haviam marcado um encontro no dia do crime.
O autor confesso do crime informou que havia agendado com ela através de um site de acompanhantes.
Thalita Borges havia chegado ao município de Arapiraca um dia antes de sua morte. O suspeito confessou o crime a alegou ter matado a vítima em legítima defesa, pois ela teria tentado lhe esfaquear, uma vez que teriam se desentendido acerca do valor cobrado pela vítima.
Mas, a alegação do autor não bateu com elementos colhidos nas investigações. A PC diz que a vítima foi assassinada, muito provavelmente, porque o suspeito se irritou com a demora dela de atende-lo ou ter recusado a realização do programa após a chegada dele no imóvel.
Ficou provado no inquérito que os dois não tiveram relação sexual. O caso não se enquadra em crime de feminicídio, pois não estão presentes as condições previstas na legislação, verificando-se o crime de homicídio qualificado, pelo motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa da ofendida.
O autor confesso do assassinato de Thalita continua detido no sistema prisional, onde permanece à disposição da justiça.
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