Interior
Mutirão de Documentação garante atendimento a homem com paralisia em Chã Preta
José Cícero foi transportado de ambulância até o local onde era realizado o serviço e conseguiu fazer sua carteira de identidade

Reduzir os obstáculos de acesso da população rural aos serviços públicos é um dos objetivos do Mutirão de Documentação da Trabalhadora Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Esta semana, em Chã Preta, na Zona da Mata alagoana, a ação conseguiu atender um homem com paralisia, após viabilizar o transporte por meio de uma ambulância.
José Cícero da Silva, de 30 anos, sofre com uma doença degenerativa e não consegue se locomover sozinho, nem enxergar. Com fortes dores no corpo, ele também não pode ficar sentado por longos períodos, o que dificulta qualquer saída de casa.
Após ser procurada pela mãe dele, a agricultora Florência Maria da Silva, a organização do mutirão viabilizou uma ambulância com a parceria da Prefeitura de Chã Preta e o atendimento foi realizado na tarde de quinta-feira (25), no Ginásio Poliesportivo Mauro Roberto.
“A mãe dele nos procurou e eu falei que a gente viabilizava todas as possibilidades de trazer, para que ele fizesse a documentação, e foi isso que a gente fez. Ele não enxerga, mas fala, é consciente. A gente brincou muito, ele tem um sorriso maravilhoso, mas sente dores horrorosas no corpo todo. Ele aguenta ficar sentado por cinco minutos, no máximo”, relatou a servidora Leone Silva.
Para Jéssica Simplício, servidora do Instituto de Identificação que recebeu José Cícero, garantir a documentação a pessoas com dificuldade no agendamento é gratificante. “Estamos garantindo cidadania para essas pessoas que tanto precisam”, pontua.
Não é a primeira vez que o mutirão do MDA, em parceria com o Incra, a Prefeitura e o Governo do Estado, atende pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Na edição de Viçosa, no início do ano, também foi recebido um usuário acamado.
O superintendente do MDA em Alagoas, Gilberto Coutinho, ressalta a importância de levar os serviços de documentação para a população rural, que vai além do compromisso com a agricultura familiar.
“É, antes de tudo, um compromisso com a dignidade humana. Quando conseguimos viabilizar o atendimento de pessoas como José Cícero, estamos reafirmando que todos tenham acesso às políticas de governo. O Mutirão da Trabalhadora Rural mostra que, com parceria e sensibilidade, é possível garantir cidadania até para quem enfrenta as maiores dificuldades de locomoção ou acesso”, pontuou.
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