No último dia 14, dentro da programação do Agosto Lilás, a Mineração Vale Verde (MVV) promoveu dois encontros esclarecedores com a Patrulha Maria da Penha, do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Alagoas.

Os patrulheiros destacaram o fluxo de denúncias e os canais de apoio, como o 180 e 181 (para denúncias anônimas) e o 190 (para emergências), incentivando que toda forma de violência seja combatida com informação e coragem.

“Para casos de vida ou morte, ligue direto no 190! Não perca tempo! Outras denúncias podem ser feitas em até 6 meses depois do ocorrido. E a lei está atualizada: vale a palavra da mulher. O que ela disser já é tomado como prova — não é necessário vídeo, foto, print ou qualquer outra prova”, revela o soldado Paulo César, que ministrou as palestras.

A ação foi organizada em parceria com o Comitê Roda com Elas e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio na Mineração (CIPAMIN+A), ambos da MVV, reforçando o compromisso da empresa com a conscientização e o combate à violência contra a mulher.

Os encontros aconteceram no Auditório Arapiraca, dentro da mineradora, e no Salão de Festas Doce Mel, na comunidade Lagoa do Mel, em Craíbas, reunindo empregadas, terceirizadas, jovens aprendizes, estagiárias e mulheres das comunidades vizinhas à MVV para um bate-papo enriquecedor sobre os 19 anos da Lei Maria da Penha.

No ensejo, foram pontuados os 5 tipos de violência contra a mulher: moral; psicológica; patrimonial; física; e sexual.

“As pessoas ficam ‘falando’ e fofocando, caso a gente ‘deixe’ um marido, mas essa ‘fala’ é muito melhor do que ficar sofrendo em um relacionamento que não tem futuro. Ninguém merece passar por nenhum tipo de violência. Temos que ter coragem para dizer ‘Não!’”, diz Cícera Souza, moradora do Ipojuco.

Segundo os patrulheiros, para denúncia presencial, é possível fazê-la na Delegacia da Mulher, em Arapiraca; no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), de Craíbas; e na Central de Polícia Civil, em Arapiraca — lembrando que a Delegacia da Mulher de Arapiraca fica aberta 24h/dia, na curva do Posto Divan, na rodovia AL-110.

Para descumprimento da medida protetiva de urgência (MPU) — aquela que determina que o agressor fique a x metros à distância da vítima —, a pena agora é entre 2 e 5 anos.

“Entendemos que nessas relações, há vínculo íntimo forte. A mulher, por vezes, está atrelada financeiramente a seu companheiro e se vê num labirinto. É preciso pedir ajuda, criar uma rede de apoio, de fato, para sair dessa teia. Em um relacionamento conjugal, convivendo com um agressor, existem camadas diferentes de poder sendo exercidas ali. A mulher precisa dar um basta e pular fora dessa relação o quanto antes — para sua própria segurança e de seus filhos, caso tenha. Estaremos sempre a postos para ajudar e acompanhar essas mulheres. Podem confiar! Nossas patrulhas estão todos os dias na rua, atuando em Craíbas e Arapiraca”, comenta o soldado Paulo César.

Para conferir as redes sociais da Patrulha Maria da Penha, acesse no Instagram o perfil @pmp.agreste.pmal.

“Essa é uma parceria de longa data entre a MVV e a Patrulha Maria da Penha. Momento para a informação circular e ficarmos cientes diante desse enfrentamento no nosso dia a dia. Acreditem na polícia e no trabalho do Estado e da Segurança Pública. As autoridades são por nós”, conclui a analista de RH da MVV, Mariana Souza, que é integrante do Comitê Roda com Elas.

SOBRE A MVV

A MVV atua nas atividades de exploração, mineração, beneficiamento e comercialização do concentrado de cobre no Agreste alagoano, em Craíbas. A empresa foi adquirida em abril de 2025 pelo grupo chinês Baiyin Nonferrous, que atua na mineração, fundição, processamento e comércio de diversos metais não ferrosos. O compromisso da MVV é trabalhar de forma segura, respeitando o meio ambiente e as comunidades, investindo em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do território.