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Alunos de Craíbas finalizam projetos musicais apoiados pela MVV

Culminância dos projetos sociais Vale a Pena Musicalizar e Tocando Alto contou com presença dos pais

Por Assessoria 07/05/2024 18h51
Alunos de Craíbas finalizam projetos musicais apoiados pela MVV
Projeto Tocando Alto - Foto: Assessoria

A união da Educação e da Música gera oportunidades para todos (as), proporcionando uma semente poderosa no coração e no cognitivo dos envolvidos (as). Por isso, a Mineração Vale Verde (MVV) apoiou dois projetos sociais musicais que tiveram culminância nesses últimos dias em Craíbas.

Um deles foi o “Vale a Pena Musicalizar”, envolvendo 50 alunos da comunidade Pau Ferro, e o outro, o “Tocando Alto”, integrando jovens da Lagoa do Mel, Torrões, Ipojuco e Umbuzeiro, todas da zona rural do município.

“Estamos imensamente felizes com o desdobramento desses projetos e seus resultados favoráveis! A nossa empresa está em total integração social com as comunidades anfitriãs, imediatamente vizinhas ao empreendimento. Prova disso foi a aderência a esses projetos, em específico, os que notadamente trazem a Cultura como força motriz. Dois dos cinco valores da MVV puderam ser vistos hoje aqui: a Integridade e a Realização. Integridade, no sentido de as crianças estarem aprendendo a ser responsáveis por seus instrumentos e prestando atenção nas aulas dos maestros Luiz e Balbino, e Realização, com vistas à criação de um novo espaço de socialização desses alunos e ao aumento do aproveitamento psicomotor e cognitivos deles. Não basta a MVV apenas ceder os instrumentos musicais — o investimento precisa ter um retorno e o resultado é este aqui que presenciamos hoje, com esses alunos demonstrando talento ao tocarem violão, teclado e cajon, além do canto. Parabéns aos maestros, à associação, à escola e à Prefeitura por manterem os projetos ativos e relevantes e, também, aos pais por permitirem que os alunos tivessem essa oportunidade de aprendizado único. Vamos trabalhar para mais projetos assim possam surgir”, pontua Cassio Barbosa, coordenador de Relações Institucionais, Comunidades e Comunicação (RICC) da MVV.

VALE A PENA MUSICALIZAR

Para participar do Vale a Pena Musicalizar, os estudantes precisavam apenas estar devidamente matriculados nos 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental na Escola Municipal José Aprígio da Silva, na comunidade Pau Ferro.

(Foto: Assessoria)


Tendo cunho gratuito e com apoio da Prefeitura de Craíbas, as aulas ocorreram nas próprias salas de aula da instituição escolar. E nesta quinta-feira (2), houve a culminância desse valioso projeto no auditório do Centro Municipal de Educação Infantil Arlene Simplício Santos, no Centro craibense.

Na grade, houve aulas de violão, teclado, cajon (instrumento percussivo) e canto, envolvendo os aspectos teóricos, práticos e de treinamento de repertório, partindo do nível iniciante (básico), com orientação metodológica de um especialista no segmento — neste caso, o professor e maestro craibense Balbino Santos.

“É um momento superimportante para nós. Criamos algumas diretrizes para as crianças participarem, como conservação de instrumentos, por exemplo. A diretora Márcia havia relatado sobre, no ano passado, ter havido indisciplina de alguns estudantes e, com esse projeto, a coisa mudou. Agora estão mais atentos e confiantes. Desde meus 15 anos, trabalho com música — idade próxima a que essas crianças têm hoje. E eu nunca presenciei um projeto tão maravilhoso e tão rico como esse! Por isso, parabenizo a MVV pela iniciativa e a Prefeitura pelo apoio, diante de tanto amor às crianças. Esperamos que esse projeto continue ecoando no coração de todos e todas”, diz o maestro Balbino, enfatizando que foram doados 50 instrumentos pela mineradora.

(Foto: Assessoria)


A pequena Maria Cecília da Silva, de 10 anos, que estuda no 5º Ano na Escola Municipal José Aprígio da Silva, no Pau Ferro, foi uma das contempladas. Ela quem foi a oradora da turma e leu um agradecimento.

“Agradeço à MVV por ter nos dado os instrumentos musicais para aprender. Além disso, agradecer também ao prefeito Teófilo Pereira por nos apoiar sempre. Não poderia esquecer do meu professor, o maestro Balbino, por sua dedicação e seus ensinamentos. Comecei no violão e depois fui para outro instrumento. Aprendi a tocar cajon e gostei muito. A música que mais gosto de tocar é ‘Amor na Praia’, do Nattanzinho. Junto comigo no cajon estão meus primos e primas. Estou em família! Mas gostei também de fazer novas amizades aqui nas aulas”, conta Cecília.

A secretária-adjunta Municipal de Educação de Craíbas, Edna Farias, enfatizou que parcerias assim são essenciais para o contexto educacional na cidade.

(Foto: Assessoria)


“A Música, para essas crianças, é fundamental para a desenvoltura no falar, no gestual, no psicológico e no cognitivo de uma maneira geral. As propostas que vêm da MVV são sempre grandiosas, como o STEM, como o SESI Tec e como esse projeto agora, agregando ainda mais valor à Educação de Craíbas e nós só temos a agradecer. Outro recado é: famílias, apoiem os filhos de vocês para que eles continuem no caminho da Música! Quem sabe daqui não sai uma grande cantora ou um grande instrumentista, levando o nome da nossa cidade Brasil adentro? Tenho plena certeza de que isso é possível”, ressalta a secretária.

TOCANDO ALTO

Outro momento marcante foi a culminância do Tocando Alto, no último dia 26 de abril, no Salão de Eventos Doce Mel, na comunidade Lagoa do Mel, em Craíbas. Ele foi um dos contemplados no 2º Edital de Apoio a Projetos Sociais MVV.

Esse projeto é da Associação de Desenvolvimento Sustentável (ADS) das Comunidades de Ipojuco, Lagoa do Mel e Torrões. Além dessas comunidades, participaram ainda crianças do Umbuzeiro.

O Tocando Alto incluiu incialmente 15 crianças, na faixa etária de 8 a 14 anos. Através deste projeto, elas tiveram aulas de violão e ganharam uniformes e materiais didáticos, com um valor cedido de R$ 20 mil. Ele teve duração de 6 meses, com aulas aos sábados.

(Foto: Divulgação)


Uma dessas crianças foi a pequena Letícia, estudante do 3º Ano do Ensino Fundamental.

“Adorei participar desse projeto com outras crianças. A gente ainda está aprendendo a fazer [os acordes com] as pestanas. O professor disse para a gente continuar treinando em casa. Eu escuto de tudo, então fica mais fácil”, comenta ela.

Sua mãe Lucélia Maria dos Santos, 36, administradora e personal organizer, estava muito orgulhosa assistindo a tudo.

“Foi a primeira experiência de minha filha com a música de forma mais intensa. Eu cantava em grupo musical da Igreja Nossa Senhora Aparecida, aqui no sítio Torrões. Minha filha também canta um pouco. O mais curioso é que parece que atualmente as crianças não tem acesso a mais nada, com relação às brincadeiras e atividades de antigamente: ou elas estão hoje em telas (assistindo a vídeos ou nas redes sociais) ou não estão fazendo nada. Então, esse projeto veio em boa hora, com um engajamento notório dos pequenos. Fato que se comprova pelos alunos faltarem muito pouco às aulas. Todos estavam muito animados em aprender um novo instrumento. Essa prática do violão tira as crianças do comodismo e as coloca em um ambiente de convivência e vínculo muito bom e saudável”, relata Lucélia.

(Foto: Assessoria)


E reforça: “Esses projetos da MVV junto à comunidade estimulam os moradores a pensarem e a se organizarem, pois já queríamos algo envolvendo Música por aqui. Estamos muito felizes com o resultado! Hoje eles tocaram Luiz Gonzaga, conduzidos pelo maestro Luiz. Aprenderam parte da teoria e colocaram em prática em pouco tempo. Isso é muito impressionante. Queremos agora a segunda etapa, para os alunos ampliarem seu repertório”, pontua a mãe-coruja da Letícia.

O presidente da Associação de Desenvolvimento Sustentável (ADS) das Comunidades de Ipojuco, Lagoa do Mel e Torrões, Valdeir Silva, reitera a fala de Lucélia.

“Há a necessidade da continuação desse projeto junto aos nossos moradores aqui da região, para fortalecer ainda mais o potencial daqueles que já se desenvolveram bem e para que outros também possam ter acesso e aprimorar seus conhecimentos, a fim de que futuramente possamos trazer novas turmas. Esse é um alicerce que se cria para que continuemos trabalhando firmes na ADS, tanto o contexto de formação cultural, como de desenvolvimento da pessoa humana dentro dessa base”, diz Valdeir.

(Foto: Assessoria)


Isso evidencia o comprometimento da MVV e o legado sociocultural que está sendo deixado pela pela empresa para com a comunidade local, onde a Mina Serrote está inserida.

SOBRE A APPIAN BRAZIL

O Grupo Appian Capital Brazil é a plataforma no país da Appian Capital Advisory, fundo de investimentos com atuação exclusiva nos setores de mineração e metalurgia.

No Brasil, o Grupo Appian se estabeleceu em 2018 com a aquisição de dois ativos: a Atlantic Nickel, operação de níquel sulfetado na Bahia, e a MVV, empreendimento de cobre com operação em Craíbas-AL.