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Oswaldo de Oliveira entra na Justiça contra o Fluminense e pede quase R$ 2 milhões

Treinador de 69 anos comandou time por apenas 38 dias em 2019 e foi demitido após partida em que se envolveu em confusão com Ganso e fez gesto obsceno a torcedores

Por Globo Esporte 15/08/2020 19h29
Oswaldo de Oliveira entra na Justiça contra o Fluminense e pede quase R$ 2 milhões
Reprodução - Foto: Assessoria
O técnico Oswaldo de Oliveira entrou na Justiça contra o Fluminense, clube que treinou em 2019 por 38 dias. O treinador de 69 anos pede na ação um valor total de R$ 1.876.602,30 alegando danos morais, dispensa imotivada, verbas rescisórias, dentre outros itens. A informação foi publicada pelo site Esporte News Mundo e confirmada pelo ge. Representado pelo escritório Prado & Oliveira Advogados Associados, Oswaldo deu entrada com o processo na 42ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região no início do mês de agosto. Em despacho na última quinta-feira, a juíza Nelise Maria Behnken pediu que a parte autora apresentasse uma emenda na petição inicial em razão de uma "expressão ofensiva" contida no requerimento. Em razão da impossibilidade de "riscar" a expressão no processo eletrônico, a magistrada deu 10 dias de prazo para que a expressão fosse substituída por reticências. Oswaldo de Oliveira foi anunciado pelo Fluminense em 20 de agosto de 2019 como substituto de Fernando Diniz. No entanto, o técnico não caiu nas graças da torcida e teve resistência por parte dos jogadores, tendo, inclusive, se envolvido em uma discussão com Paulo Henrique Ganso, sendo chamado de "burro" e chamando o jogador de "vagabundo", no empate com o Santos, seu último jogo pelo clube. Segundo o presidente Mário Bittencourt, o gesto obsceno feito por Oswaldo de Oliveira em direção a torcedores do Fluminense foi o que mais pesou para a demissão. O técnico, por sua vez, alegou que teve a família ofendida. Oswaldo comandou o time em sete partidas. Ao todo, obteve 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. Foi sua terceira passagem pelo Fluminense. A primeira foi entre julho de 2001 e abril de 2002, tendo como principal destaque a campanha semifinalista do Brasileirão de 2001. A segunda, mais discreta, foi de abril a agosto de 2006, quando teve passagem encerrada após polêmica com o atual vice-presidente do clube, Celso Barros, à época presidente da Unimed/Rio.