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O que nunca foi descoberto sobre 'O Caso Asunta' na Netflix
Pais adotivos, Alfonso Basterra Camporro e Rosario Porto Ortega nunca deixaram clara a motivação para o assassinato

"O Caso Asunta", produção de true crime da Netflix, acompanha a história real de Asunta Basterra, uma menina chinesa de 12 anos encontrada morta em setembro de 2013, em crime que chocou a Espanha. Os pais adotivos, Alfonso Basterra Camporro e Rosario Porto Ortega, foram condenados pelo crime, mas a motivação permanece sem resposta.
"O Caso Asunta": o que nunca foi descoberto
Asunta foi adotada por Alfonso e Rosario em 2000, quando tinham quatro anos de casados, pelo fato de a mulher sofrer de lúpus eritematoso, condição que dificulta a gravidez e pode levar à morte da mãe na gestação ou no parto.
Quando chegou para morar com o casal, Asunta tinha apenas nove meses. O caso teve ampla repercussão na mídia espanhola pelo fato de Alfonso ser um jornalista de economia conhecido no país e Rosario, uma advogada de sucesso.
As coisas começaram a desandar em 2013, ano em que a criança foi assassinada, já que Alfonso e Rosario se divorciaram em fevereiro, por conta de um suposto caso extraconjugal da esposa, decidindo que o pai adotivo ficaria com Asunta.
Os dois viviam em apartamentos próximos, com o objetivo de facilitar o convívio de Asunta, que se dividia entre as casas. No dia 21 de setembro de 2013, os pais comunicaram o suposto desaparecimento da criança.
Na manhã seguinte, um casal encontrou o corpo de Asunta, em uma área que fica perto da casa de campo do ex-casal. A pequena morreu asfixiada e estava amarrada em cordas laranjas, após ter sido dopada com alta dose de lorazepam.
As inconsistências nos depoimentos dos pais, sobretudo de Rosario, fizeram com que os dois fossem condenados pelo crime. A mãe de Asuta tentou ainda encobrir os rastros da mesma fita que a criança tinha sido amarrada da casa de campo.
O pai adotivo, embora não tenha participado do assassinato em si, foi apontado como autor por ter colaborado no planejamento do crime, comprando o remédio contra ansiedade que foi encontrado em alta dosagem.
O sangue de Asunta tinha o equivalente a cerca de 27 comprimidos do medicamento no organismo. Dois dias depois da tragédia, Rosario e Alfonso foram presos, recebendo o veredito de culpados em 2016, condenados a 18 anos de pena.
A motivação para o crime nunca foi esclarecida. Os pais estavam envenenando Asunta, aos poucos, três meses antes do assassinato, quando faltava poucos dias para completar 13 anos de idade.
Em entrevistas posteriores à condenação, Alfonso afirmou ser inocente. Já Rosario, a mãe adotiva de Asunta, que foi a autora, morreu após cometer suicídio na cadeia onde cumpria a pena.
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