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“A Força do Querer” é a novela mais amada depois de “Avenida Brasil”
Desde que foi exibida em 2012, “Avenida Brasil” passou a ser o parâmetro máximo de qualidade e repercussão dos folhetins nacionais, especialmente os do horário das 21h. A história de uma jovem que, desde os 11 anos, planejou acerto de contas com a madrasta ganhou o Brasil e o mundo. Nesse contexto, oito folhetins foram exibidos após “Avenida Brasil” e nenhum agradou tanto ao público quanto “A Força do Querer”, o atual e nono a ser exibido na sequência.
“Salve Jorge”, “Amor à Vida”, “Em Família”, “Império”, “Babilônia”, “A Regra do Jogo”, “Velho Chico” e “A Lei do Amor” passaram após “Avenida Brasil”. Dessas, diria que “Amor à Vida” de Walcyr Carrasco e “Império” de Aguinaldo Silva chegaram a agradar satisfatoriamente ao público e as demais apresentaram falhas consideráveis que não foram bem digeridas pelos que as assistiram.
Quebrando a sequência negativa, “A Força do Querer” está sendo bem aceita pelo público, não tanto como “Avenida Brasil”, mas é possível afirmar que a novela de Gloria Perez é a mais amada após o fenômeno de João Emanuel Carneiro.
Além dos índices de audiência crescentes os quais têm encostado nos 40 pontos de média na Grande SP, o folhetim de Gloria tem ingredientes essenciais como ótimas atuações (em destaque Paolla Oliveira como Jeiza, Juliana Paes como Bibi, Isis Valverde como Ritinha, Rodrigo Lombardi como Caio e Emilio Dantas como Rubinho), direção caprichosa de Rogério Gomes e imagens cenográficas que ambientam com maestria os enredos e tramas da novela.
Gloria Perez escreve “A Força do Querer” (Foto: Divulgação/Globo)
Já o roteiro de Gloria Perez merece um comentário à parte. “Todos nós precisamos sonhar. Sonhar faz parte das necessidades básicas do ser humano. Se a novela cumpre essa função, já faz o seu papel”. Esta fala da autora traduz muito os seus trabalhos dramatúrgicos. Em “A Força do Querer”, Gloria fala de diversidade, de tolerância e das dificuldades de compreender e aceitar o que é diferente entre nós. Desse modo, a autora mostra o embate, através das histórias dos personagens, entre o querer e os limites ético-morais que permeiam as escolhas humanas.
Ante o exposto, fica claro que a diferença entre a atual trama das 21h para as demais mencionadas e exibidas anteriormente trata-se do conjunto da obra. Enquanto novelas anteriores falharam em mudanças de fases, linguagem complexa demais, escalações duvidosas ou mesmo em vários núcleos importantes, “A Força do Querer” se mostra coerente e atrativa (comprovado pela repercussão da trama nas ruas e também nas redes sociais), com histórias pertinentes e bem contadas, o que a torna a novela mais amada depois de “Avenida Brasil”.
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