Educação
Estudantes do SESI Alagoas são premiados na FENECIT, em Pernambuco
Os estudantes da Rede SESI Alagoas conquistaram resultados de grande destaque na FENECIT 2025 – Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia, realizada entre os dias 19 e 22 de novembro, em Camaragibe, Pernambuco. Considerado um dos maiores eventos científicos do Nordeste, o encontro reúne propostas de alta relevância acadêmica, impacto social e potencial de inovação.
A delegação alagoana voltou para casa com premiações importantes, credenciais internacionais e reconhecimentos científicos que reforçam o compromisso da instituição com a formação de estudantes críticos, inovadores e preparados para transformar realidades por meio da ciência.
Para a diretora de Educação, Tecnologia e Inovação do SESI/SENAI Alagoas, Cristina Suruagy, os resultados refletem o trabalho consistente desenvolvido ao longo dos anos. “Essas conquistas demonstram o altíssimo nível dos nossos estudantes e a força da educação baseada em ciência, tecnologia e inovação. Cada projeto traduz sensibilidade social, pesquisa de qualidade e capacidade de transformar realidades. É uma vitória coletiva que mostra o quanto Alagoas pode avançar quando acredita no potencial dos seus jovens”, afirmou.
Resultados
Entre os resultados obtidos, a Escola SESI SENAI Benedito Bentes marcou presença nas categorias de Ensino Fundamental e Médio. O projeto RetornaCoco garantiu o 4º lugar na categoria Pandilhas Científicas e recebeu credencial para a Olimpíada Internacional de Greenwich, em Londres.
Já no Ensino Médio, o projeto ClimPlent conquistou o 1º lugar em Engenharias, além do Prêmio ABRIC de Excelência Científica, publicação em revista da Associação Brasileira de Ciências e credencial para a Exposciences Milset Europe, na Itália.
A unidade ainda celebrou o credenciamento do projeto Sargassole para a Exposciences Milset Brasil, em Fortaleza.
A Escola SESI Centro também obteve resultados expressivos. O projeto Plastmob foi premiado em 1º lugar na área de Ciências Sociais Aplicadas e recebeu credencial para a Exposciences Milset Europe, na Itália.
O SoundNeuro conquistou o 2º lugar na categoria Saúde e credencial para o London International Youth Science Forum (LIYSF), no Reino Unido. Já o projeto ErgoEnxada garantiu o 4º lugar na área de Ciências Agrárias e credenciamento para a Mostratec, em Novo Hamburgo, um dos maiores eventos científicos da América Latina.
Os projetos
Os projetos se destacaram não apenas pelo rigor científico, mas também pela capacidade de propor soluções reais, acessíveis e sustentáveis. A ErgoEnxada, criada pelas estudantes Ellayne Pereira Araújo e Shayonara Barros Lima, sob orientação da professora Andrea Silva Souza, consiste em uma enxada mecanizada de baixo custo destinada a agricultores com limitações físicas, reduzindo esforço, prevenindo lesões e promovendo autonomia no trabalho rural.
O SoundNeuro, desenvolvido pela estudante Júlia Mariana Alves da Silva, orientada pela professora Andrea Souza, apresenta um abafador inteligente e sustentável que alia isolamento acústico, cancelamento ativo de ruído e transmissão direta da voz do professor, garantindo conforto e inclusão sensorial a estudantes com hipersensibilidade auditiva ou neurodivergência.
Já o Plastmob, criado pelas estudantes Maria Laura Silva Pacífico Santos e Gabryelly Stheffanny Conceição da Paz, com orientação da professora Andrea Souza, transforma plásticos e alumínios recicláveis em mobílias escolares funcionais, acessíveis e de baixo custo, estimulando responsabilidade ambiental e economia circular no ambiente escolar.
O projeto Sargassole, idealizado pelos estudantes Iago de Oliveira Soares Silva e Iago de Oliveira Soares Silva, sob orientação da professora Thatiany de Sousa Pereira, reaproveita o sargaço acumulado no litoral nordestino ao convertê-lo em um composto sólido sustentável, de baixa densidade e com aplicações na construção artesanal, educação maker e desenvolvimento de protótipos ecológicos, contribuindo para a mitigação de impactos ambientais e para o fortalecimento da economia circular.
O RetornaCoco, desenvolvido pelas estudantes Alexia Vitória da Silva Leopoldo e Micahelen Correia da Conceição Santos, sob orientação do professor Alef Marinho, transforma a casca do coco seco em materiais escolares ecológicos, promovendo sustentabilidade, economia circular e educação ambiental por meio do reaproveitamento de resíduos amplamente descartados.
O ClimPlent, criado pelos estudantes Matheus Pereira de Lima, Millena Teles Pita Vanderlei Melo e Maria Clara Lira de Melo, com orientação da professora Francisca Nogueira Martins, apresenta um composto sustentável obtido de biomassas agroindustriais como alternativa parcial ao clínquer, reduzindo emissões de CO₂ e contribuindo para uma construção civil mais limpa e eficiente.
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