Educação

Como a educação reduz casos de bullying na escola

Em parceria com o governo de Alagoas, Hug Education atua na rede estadual de ensino com promoção à saúde emocional

Por Tribuna Independente 25/09/2024 09h07
Como a educação reduz casos de bullying na escola
Cícero Figueiredo, coordenador pedagógico da empresa Hug Education, condena bullying nas escolas - Foto: Edilson Omena

O bullying e o cyberbullying são problemáticas presentes dentro do ambiente escolar que despertam muitas preocupações. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, ao menos 40% dos estudantes brasileiros dizem ter sofrido algum tipo de bullying.

Não à toa a prática recebeu novas punições desde janeiro deste ano, quando foi sancionada a lei que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal. As duas condutas integram o artigo que trata de constrangimento ilegal. Com a novidade, o Código Penal prevê multa para quem cometer bullying, e reclusão e multa para quem cometer o mesmo crime por meios virtuais.

Para falar sobre o assunto, o TH Entrevista desta semana conversou com o Cícero Filgueira, coordenador pedagógico da Hug Education, que segue levantando essa bandeira, apresentando como o combate ao bullying está sendo feito através de sua metodologia.


Apesar da educação no Brasil estar se aproximando de práticas pedagógicas mais alinhadas com a realidade do aluno e da família, há de se reconhecer que a aprendizagem emocional ainda é um desafio presente. No entanto, a metodologia já é prevista na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que já inclui questões envolvendo tecnologia e inovação.

Muitos relatos de atos ocorridos dentro das escolas mostram que as atitudes para coibir os casos são raras. Especialistas discutem como as escolas e gestores devem se preocupar e buscar soluções para esse tipo de conduta.

Em Alagoas, os reflexos da educação socioemocional têm sido observados com um saldo positivo a partir de uma iniciativa pioneira na rede estadual de educação, feito pelo governo, onde mais de 40 mil alunos passaram a ter acesso à metodologia de educação socioemocional e podem construir conexões mais inteligentes para a convivência e o auto conhecimento, saberes indispensáveis para a redução da violência.

A educação socioemocional ajuda a desenvolver a consciência e autonomia emocional para construir boas práticas para o uso seguro e responsável da tecnologia, inclusive alertando para as consequências das práticas de bullying.