Educação
Em Maceió, formação discute autismo e educação inclusiva
Evento contou com a palestra da psicóloga Maria Fabiana de Lima, que integra o Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista

A Coordenadoria Geral de Educação Especial promoveu nesta quarta-feira (19), no auditório do Senac/Poço, a formação continuada para os profissionais de apoio escolar que auxiliam estudantes com deficiência dentro da sala de aula. A temática abordada no encontro foi o autismo, em virtude da complexidade do tema e importância deste profissional no desenvolvimento da criança autista.
Como parte da programação, o evento contou com a palestra da psicóloga Maria Fabiana de Lima, que integra o Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista – CUIDA, entidade da Apae. A psicóloga falou sobre estratégias e atividades que podem ser adotadas para melhorar o processo de aprendizagem desses alunos. Já no período da tarde, os profissionais participaram de um workshop de educação inclusiva com a presença do músico Eduardo Gontijo, do professor universitário Leonardo Gontijo, além do cineasta carioca, Alex Duarte, que produziu o filme Cromossomo 21.
Para a técnica pedagógica da Coordenadoria Geral de Educação Especial, Daniella Lins, a formação é uma oportunidade para que o profissional da educação especial saia desse encontro mais aberto e consciente de seu papel. Ainda de acordo com a técnica, o acompanhamento individual para a criança autista é de fundamental importância no sentido de ajudá-lo a conviver melhor em sociedade, se tornar mais independente, frequentar outros espaços e, com isso, ter uma vida mais significativa.
“Sabemos que trabalhar com crianças especiais é uma tarefa árdua, por achar que o aluno não está aprendendo. É um trabalho desafiador, sim, mas os resultados podem ser vistos progressivamente no dia a dia, como enfrentar uma fila na hora da merenda, aprender a utilizar o banheiro, entre outras conquistas. A escola não está responsável apenas pela educação formal. Para esses estudantes, a escola é muito mais que isso”, afirma a técnica.
Nessa perspectiva, o profissional da educação especial atua como mediador da educação inclusiva e desenvolve junto com a criança uma comunicação alternativa com o intuito de contribuir com sua evolução psicossocial. A maioria dos profissionais atuantes nas escolas da rede municipal de ensino de Maceió são estagiários dos cursos de pedagogia, psicologia, entre outras licenciaturas.
Dando prosseguimento aos trabalhos realizados pela Coordenadoria, outros encontros estão programados para o mês de agosto, com datas que ainda a serem definidas. As temáticas abordadas serão escolhidas de acordo com as necessidades dos próprios profissionais. Ao todo, o evento de hoje reuniu cerca de 400 participantes.
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