Economia

Vendas no Varejo crescem 13,1% no Carnaval, de acordo com a Cielo

Por Assessoria 07/03/2025 15h14
Vendas no Varejo crescem 13,1% no Carnaval, de acordo com a Cielo
Rio de Janeiro, com alta de 15,5%, foi o destaque dentre as capitais onde a festa arrasta multidões. Na sequência aparecem São Paulo (+12,0%), Florianópolis (+11,6%), Recife (+7,8%), Salvador (+5,6%) - Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O faturamento do Varejo cresceu 13,1% durante o Carnaval deste ano, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), em comparação com igual período do ano passado. A análise, de abrangência nacional, considerou os dias 28 de fevereiro a 5 de março de 2025 e os dias 9 a 14 de fevereiro de 2024. A avaliação foi feita em termos nominais, ou seja, que espelham a receita de vendas observada pelo varejista.

Segmentos


O setor de Supermercados e Hipermercados foi o principal beneficiado com o feriado prolongado. A alta foi de 25,9%. Outros setores tradicionalmente relacionados ao Carnaval também apresentaram crescimento, como Turismo e Transporte (+3,5%) e Alimentação — Bares e Restaurantes (+3,0%). O segmento de Recreação e Lazer teve queda de 0,6%.

“Efeitos de calendário favoreceram o comércio durante o Carnaval este ano. Como o feriado caiu no início do mês, houve impulso nas vendas pelo pagamento de salários e vales-alimentação. Situação diferente ocorreu em 2024, quando a data foi celebrada na segunda semana de fevereiro”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. “Além disso, o início do mês é um período especialmente forte para o segmento de mercados. A junção deste fato com a ocorrência do feriado impulsionou ainda mais o setor”.

Capitais


Dentre as capitais brasileiras em que o Carnaval costuma arrastar multidões, o Rio de Janeiro foi a que apresentou a maior variação positiva: 15,5%. Na sequência aparecem São Paulo (+12,0%), Florianópolis (+11,6%), Recife (+7,8%), Salvador (+5,6%) e Belo Horizonte (+4,2%).

Recife apresentou o maior crescimento de faturamento do setor de Supermercados e Hipermercados, com alta de 29,3%. Logo na sequência está o Rio de Janeiro, com 29,1%. Em seguida, estão Salvador (+24,3%), São Paulo (+23,5%), Florianópolis (+20,5%) e Belo Horizonte (+16,3%).

O faturamento do segmento de Turismo e Transporte registrou as maiores altas no Rio de Janeiro (+18,6%) e em Florianópolis (+15,0%). Em seguida, estão Recife (+11,4%), Belo Horizonte (+8,6%), Salvador (+5,6%) e São Paulo (+2,9%).

Já no setor de Alimentação — Bares e Restaurantes, São Paulo (+4,6%) e Florianópolis (+4,4%) apresentaram as maiores variações positivas. Salvador (+3,5%), Rio de Janeiro (+2,7%) e Recife (+0,2%) estão na sequência. Apenas Belo Horizonte registrou retração (-6,4%).

Dentre as cidades analisadas, três apresentaram alta do faturamento de Recreação e Lazer: Belo Horizonte (+8,4%), Salvador (+3,8%) e Rio de Janeiro (+2,5%). Florianópolis (-10,7%), Recife (-9,5%) e São Paulo (-9,0%) registraram queda.

SOBRE O ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

COMO É CALCULADO

A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento - como a variação de market share - e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.