Economia
Bovespa recua em meio a incertezas sobre aprovação da reforma da Previdência
Na véspera, Ibovespa subiu 0,53%, a 74.310 pontos

Às 17h26, o Ibovespa caía 2,05%, a 72.788 pontos. A última vez que o índice fechou abaixo dos 73 mil pontos foi no dia 5 de setembro.
Os receios de que a reforma da Previdência pode ficar na gaveta cresceram após a reunião do presidente Michel Temer com aliados na noite de segunda-feira (6). Temer disse que o governo não desistiu da reforma, mas admitiu que há resistência política e que não poderá aprovar a mudança "sozinho".
"O mercado já trabalha com a hipótese de uma reforma mínima e ontem o presidente Temer fez um apelo aos parlamentares para que tentem votar pelo menos alguns pontos do projeto", escreveram os analistas da Citi Corretora em nota a clientes.
De acordo com o "Valor Econômico", a não aprovação das reformas coloca em risco a nota de crédito do país, que pode ser rebaixada novamente pelas agências de classificação.
“O receio é de que com o atraso nas reformas o país caía para o nível de junk”, disse ao Valor Ari Santos, gerente de mesa Bovespa da H.Commor DTVM.
DestaquesAs ações da Localiza avançavam mais de 6% após a empresa anunciar um lucro líquido recorde de R$ 139,5 milhões no terceiro trimestre, resultado 34,3% maior. Pelo lado da alta, o destaque também ficava com a Eletrobras, com avanço de mais de 3%.
Os papeis da Smiles caíam mais de 6%, em reação aos dados do terceiro trimestre que, segundo analistas do BTG Pactual, trouxeram resultado misto. A administradora de programa de fidelidade teve lucro de R$ 339,5 milhõesno período, com ganhos extraordinários de uma reestruturação societária, impulsionando o resultado e ofuscando o efeito da queda em dados operacionais devido a maiores despesas.
Entre os destaques de queda também estavam as ações da JBS, que caíam mais de 4% após a empresa anunciar que aderiu ao Refis com dívidas de R$ 4,2 bilhões.
Última sessãoNa véspera, o Ibovespa subiu 0,53%, a 74.310 pontos.
Na semana passada, o índice acumulou queda de 2,7%, o pior desempenho semanal desde meados de maio, quando o índice teve perda de mais de 8% na semana que agitou os mercados após a delação de executivos da JBS.
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