Economia

Alagoas fecha voo direto vindo de Londrina para próxima alta temporada

Fretamento será semanal e é o primeiro articulado pela Sedetur para o próximo verão

17/03/2017 22h49
Alagoas fecha voo direto vindo de Londrina para próxima alta temporada
Reprodução - Foto: Assessoria

Visando ampliar a malha aérea e aumentar a chegada de visitantes durante a alta temporada, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), fechou o primeiro voo para a época, vindo da cidade de Londrina, no Paraná. O voo foi articulado em parceria com a operadora de viagens CVC, a previsão é de que esteja disponível a partir do mês de dezembro.

Neste verão, Alagoas prospectou fretamentos que ligaram Maceió às cidades de Cuiabá (MT), Campinas (SP), Uberlândia (MG), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Foz do Iguaçu (PR), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS). Além desses, o Estado também recebeu um voo direto vindo de Córdoba, na Argentina.

“Alagoas é um destino altamente procurado o ano inteiro. Durante a alta temporada, essa procura se intensifica ainda mais. Para atender à demanda é fundamental investir na ampliação e estruturação da malha aérea, reduzindo o ICMS do querosene de aviação e investindo na estratégia de fretamentos. A prospecção desses voos, em parceria com as operadoras, é uma articulação importantíssima para que ampliemos a presença de turistas no Estado e  movimentemos a economia local ainda mais”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima.

Querosene da aviação

A captação de novos voos é proveniente, também, da redução do preço do combustível de aviação em Alagoas. A medida reduz de 17% para 12% a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do querosene de aviação.

Na prática, a regulamentação posiciona Alagoas como um dos estados mais competitivos do país para atração de novos voos, por reduzir a carga tributária para o segmento, uma vez que o custo com o combustível representa 35% do valor gasto pelas companhias, o que acaba determinando a distribuição dos voos pelo país de acordo com a competitividade do ICMS praticado.