Cooperativas

Adaptações feitas no setor industrial devem continuar após a pandemia

Empresa investiu R$ 3 milhões para preparar estrutura para o que deve ser a nova realidade no transporte, refeitório e rotina de colaboradores

Por Assessoria 19/11/2020 13h53
Adaptações feitas no setor industrial devem continuar após a pandemia
Reprodução - Foto: Assessoria
Número reduzido de funcionários nos ônibus das empresas, suspensão de buffet nos refeitórios e uso constante de álcool em gel. Essa é a nova realidade de grande parte das indústrias. De acordo com Matthias Rainer Tigges, superintendente da Alegra, a empresa de produtos suínos investiu mais de R$ 3 milhões em adaptações e cuidados com a Covid-19. A maior parte desse valor foi para contratações para inspecionar o cumprimento de novas normas sanitárias. “Na média, foram contratadas 300 pessoas para expandir e suprir as necessidades da empresa, como colaboradores para verificar a temperatura de funcionários, e aqueles que foram contratados temporariamente para cobrir o posto de 130 funcionários afastados por serem grupo de risco, como grávidas, idosos, pessoas com doenças crônicas e menores aprendizes”, diz Matthias. Ainda foram contratadas cerca de 20 pessoas para atuarem como monitores dentro da indústria e refeitório sendo seu principal objetivo assegurar a eficácia e comprimento das ações preventivas. Além das alterações no quadro de colaboradores, a empresa precisou aumentar a frota de ônibus para garantir a segurança de todos. “A segurança dos nossos funcionários sempre esteve em primeiro lugar. Por isso, tivemos o cuidado de reduzir pela metade o número de colaboradores dentro dos ônibus que fazem o transporte até a empresa, além de fixar faixas para distanciamento social e dobrar a quantidade de ônibus disponíveis”, comenta Matthias. Os refeitórios da empresa também mudaram o funcionamento e aderiram às normas de segurança. Segundo Matthias, esse novo formato veio para ficar. “Nós suspendemos o buffet dos restaurantes, então não é mais o colaborador que monta seu prato, a refeição é servida por um atendente, devidamente equipado com EPI’s e seguindo todas as medidas preventivas. E isso eu acredito que não vai mudar depois da pandemia. É algo que tanto a empresa quanto os funcionários já se adaptaram. É uma mudança permanente que foi motivada pelo cenário de pandemia”, afirma. Os cuidados com a saúde e a higiene, o distanciamento social e o uso constante de álcool em gel também devem se tornar parte da rotina das indústrias após a pandemia. Sobre a Alegra A indústria de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas. Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem- estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS. Mais informações em www.alegrafoods.com.br.