Ciência e Tecnologia
Saiba quais são os tipos de energia renovável e seu papel na construção de um sistema mais sustentável

No mês de junho, o arquipélago de Trindade e Martim Vaz, o ponto mais remoto do território brasileiro, passou a contar com energia limpa gerada por 480 placas solares, substituindo o antigo gerador a diesel que alimentava a base militar local. A mudança marca não só um avanço estratégico para o país, mas também um exemplo concreto do potencial das fontes renováveis de energia na construção de um sistema mais sustentável.
Embora quase metade da energia elétrica produzida no Brasil provenha de fontes renováveis, em fevereiro deste ano houve um aumento de 4,9% no consumo de energia comum, impulsionado pela urbanização, industrialização e maior acesso a bens e poder de compra. O problema é que grande parte dessa produção ainda vem de combustíveis fósseis, que causam impactos ambientais significativos ao liberarem poluentes na atmosfera.
No entanto, ainda há esperança para que possamos contornar possíveis riscos permanentes e utilizar o que a natureza tem a oferecer, com uma vastidão inesgotável de reabastecimento elétrico. A instalação das placas solares em Trindade e Martim Vaz é um exemplo claro disso, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e servindo como modelo para outras localidades remotas. O antigo gerador a diesel agora funcionará apenas de forma terceirizada, em casos de necessidade.
“Investir no que é renovável é crucial para a sustentabilidade do planeta, para a segurança energética e o desenvolvimento econômico. É muito mais fácil apostar em algo que dificilmente desaparecerá, como a energia solar, eólica, hidrelétrica e de biomassa, que consequentemente melhoram a qualidade do ar e da água, combatem o desmatamento, promovem a criação de novos empregos, reduzem custos e diversificam essa matriz”, pontua Urandir Fernandes, que também é responsável pela construção de uma cidade inteligente, chamada Zigurats, em Corguinho (MS), que se abastece de energia solar.
A energia eólica utiliza a força do vento para gerar eletricidade por meio de turbinas eólicas, e a hídrica é obtida pela força da água em movimento, como em usinas hidrelétricas. Já a de biomassa deriva da matéria orgânica, como resíduos agrícolas e florestais; a geotérmica é extraída do calor do interior da Terra; a oceânica usa o movimento das marés e ondas para gerar energia; e a solar aproveita a emissão do sol por meio de painéis fotovoltaicos ou usinas solares térmicas.
É evidente que existem lados não tão positivos ao se optar por uma fonte conectada a recursos naturais, como a intermitência (dependência de condições climáticas) e os custos iniciais de instalação elevados. Porém, trata-se de uma alternativa que oferece mudanças não só ambientais, como também sociais, especialmente na disponibilidade de luz em casas que nunca tiveram acesso à eletricidade.
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