Cidades
Morre Gerson Maciel, professor de História do Ifal
O Instituto Federal de Alagoas (Ifal/AL) perdeu, na última quinta-feira (4), o professor de História Gerson Maciel. Ele lutava contra um câncer e faleceu em Maceió. Seu corpo foi sepultado no Memorial Parque Maceió, localizado no Benedito Bentes.
O Ifal lamentou a morte do professor. “O Ifal, por meio de sua gestão, professores/as, técnicos/as administrativos e comunidade acadêmica, lamenta profundamente esta perda e, neste momento de dor, se solidariza aos familiares e amigos/as do professor Gerson.”
O Sindicato dos Servidores e das Servidoras Federais da Educação Básica e Profissional do Estado de Alagoas (Sintietfal) também lamentou o falecimento do professor por meio de uma nota divulgada em seu site.
“Gerson Guimarães, o Guima, começou sua militância no movimento estudantil da Bahia, quando estudava no Cefet. Trabalhou como instrumentador na indústria em Alagoas e, mais tarde, deixou a fábrica para realizar seu grande sonho: tornar-se professor de História. Do Centro Acadêmico do curso de História à presidência do Psol Maceió, sempre manteve firme o compromisso com a justiça social”, diz um trecho da nota.
Conforme o sindicato, no Ifal, o professor lecionou nos campi Santana, Murici e Maceió, ocupou funções importantes como Coordenador das Licenciaturas, primeiro chefe do Departamento de Ensino Superior, Diretor de Ensino substituto e Coordenador de Ciências Humanas e suas Tecnologias, chegando também à presidência executiva da Fundepes entre 2018 e 2020. Fez mestrado, publicou livro e construiu uma carreira marcada por carisma e presença.
“Gerson uma voz ativa na defesa da educação pública e participou intensamente da última greve de 2024. Costumava usar uma camisa vermelha com os dizeres: quem luta, educa”, afirmou a entidade de classe.
Em outro trecho da nota, a diretora secretária do Sintietfal, Andréa Moraes, descreve o profissional: “o professor Gerson era um colega dedicado, mas principalmente uma pessoa com uma vasta trajetória de luta, em que não se eximia de nenhum posicionamento. Fez questão de estar à frente nas lutas mais recentes relativas às conquistas de nossa greve. Era divertido, amava música, gatos e seus netos. Do que tive a oportunidade de conhecer ele era generoso, justo e de uma força incrível”.
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