Cidades
Maceió celebra 210 anos nesta sexta (5) com população de 994.952 habitantes
Maceió completa nesta sexta-feira, dia 05 de dezembro, seus 210 anos e terá como convidados da festa uma população de 994.952 pessoas. A quantidade é uma estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada no último Censo Demográfico que data de 2022. À época a população era de 957.916 pessoas.
Comparando a população maceioense com às demais capitais, Maceió ocupa o 16º lugar. A densidade demográfica é de 1.880,77 habitante por quilômetro quadrado. A área da unidade territorial é de 509,295 km2 . José e Maria sãos os nomes comuns. O sobrenome mais popular é Silva.
Pelo menos 337.398 pessoas estão ocupadas em postos formais de trabalho. O PIB – Produto Interno Bruto – per capita é de 26.642,20. O salário médio mensal dos trabalhadores formais é de 2,4 salários mínimos. No quesito economia, a capital alagoana é a 6ª colocada no Nordeste
A mortalidade infantil alcança 12,06 óbitos por mil nascidos vivos. No ano passado, as internações por diarreia somaram 15,8 para cada 100 mil habitantes atendidos pelo Sistema Único da Saúde.
O esgotamento sanitário por rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede alcança 46,87%. Quarenta e sete por cento das vias públicas são arborizadas. O bioma predominante é a Mata Atlântica.
Um retrato da população maceioense
Os pardos (54,4%) são a maioria entre os maceioenses, seguidos por aqueles que se identificam como brancos (34%) e pretos (11%). Os amarelos (descendentes de povos asiáticos, como chineses e japoneses) e indígenas têm menor presença na cidade e somam 0,24% e 0,21%, respectivamente.
A capital alagoana é predominantemente feminina. Ainda segundo o Censo 2022, a cidade tem uma proporção de 87 homens a cada 100 mulheres.
Quando comparada com as outras 26 capitais do país, inclusive Brasília, Maceió ainda é uma cidade jovem. A capital alagoana ocupa a 19ª posição em índice de envelhecimento no país.
Na capital alagoana, são cerca de 66 idosos (sessenta anos ou mais) a cada 100 jovens (zero a quatorze anos). Apesar disso, a cidade acompanhou a tendência de envelhecimento da população, sentida em nível nacional. Na época do Censo 2010, a proporção era de aproximadamente 34 idosos a cada 100 jovens.
Quadro geral sobre Maceió
Apesar da queda das taxas de desemprego e da expansão do turismo, que são medidas por outras pesquisas do IBGE como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) e o Índice de Atividades Turísticas (IATUR), Maceió ainda enfrenta desafios importantes.
Dados do Censo 2022 demonstram que Maceió é a capital com maior taxa de analfabetismo em todo o país, com cerca de 8,4% de analfabetos entre pessoas com 15 anos ou mais.
Os números da capital seguem a realidade alagoana, já que o estado alcança os menores índices nacionais de alfabetização, um problema histórico a ser superado.
A taxa de escolarização entre crianças de 6 anos a adolescentes de 14 é de 96,82%. A nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para anos iniciais do ensino fundamental na rede pública é de 5,3. E para os anos finais do ensino fundamental é de 4,3.
Na capital alagoana, existem 442 escolas de ensino fundamental e 140 de ensino médio. No ano passado, houve 111.995 matrículas no ensino fundamental e 32.131 matrículas 32.131 no ensino médio. Existem 5.615 docentes no ensino fundamental e 2.367 no ensino médio.
Mais de 76% das favelas e comunidades urbanas de Alagoas estão situadas em Maceió, que possui 192 das 251 dessas formas de habitação verificadas em todo o estado.
A capital é a terceira do país em proporção de domicílios que utilizam “fossa rudimentar ou buraco”, forma inadequada de saneamento básico. Menos da metade dos domicílios (48%) está ligado à rede geral, rede pluvial ou têm fossa ligada à rede. Apenas Natal, Teresina, Porto Velho e Macapá têm percentuais menores de saneamento.
Maceió de todos os tempos
Fundada em 1815, Maceió tem sua origem marcada pelos engenhos de açúcar e pela paisagem de praias, mangues e lagoas, o que lhe trouxe a alcunha de “Paraíso das Águas”.
Essa construção natural e socioeconômica foi uma das grandes responsáveis por determinar as bases do desenvolvimento da capital alagoana, e influencia os seus rumos até os dias de hoje.
Mais de dois séculos depois, a cidade que surgiu de um pequeno povoado e que durante o primeiro recenseamento brasileiro, em 1872, contava com apenas 27.703 habitantes, agora tem uma população de cerca de 957 mil moradores, segundo os dados do Censo Demográfico 2022. A capital é a 5ª mais populosa do Nordeste, de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cinquenta bairros compõem a paisagem urbana da cidade. Cidade Universitária (39.234 habitantes) e Benedito Bentes (38.101), localizados na parte alta, têm o maior contingente populacional.
Na outra ponta, o tradicional bairro do Bebedouro, um dos mais antigos da cidade, hoje conta com apenas 378 habitantes. Visitado durante as operações do Censo 2022, o Mutange, também situado na região lagunar, segue categorizado como bairro, mas foi totalmente esvaziado e não possui mais moradores.
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