Cidades

TJ nega Habeas Corpus a Jéssica Vilela, ré por estupro por omissão, tortura e outros crimes

Proprietária da Clínica Luz e Vida permanece presa; amigos de Cláudia Pollyanne divulgam nota após decisão

Por Tribuna Hoje 03/12/2025 13h35 - Atualizado em 03/12/2025 21h49
TJ nega Habeas Corpus a Jéssica Vilela, ré por estupro por omissão, tortura e outros crimes
Proprietária da Clínica Luz e Vida permanece presa; amigos de Cláudia Pollyanne divulgam nota após decisão - Foto: Reprodução

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas negou, nesta quarta-feira (4), o pedido de Habeas Corpus apresentado por Jéssica da Conceição Vilela, proprietária da Clínica Luz e Vida e denunciada por estupro por omissão, tortura e outros crimes. A clínica foi o local onde Cláudia Pollyanne foi assassinada. Jéssica é casada com Maurício Anchieta, que também está recolhido no sistema prisional.

Após a decisão, o Grupo de Amigos de Cláudia Pollyanne divulgou uma nota enfatizando o alívio com o posicionamento do Tribunal e destacando a gravidade dos crimes atribuídos aos réus.

Nota do Grupo de Amigos de Cláudia Pollyanne

Recebemos com imenso alívio a decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça que rejeitou o Habeas Corpus solicitado por Jéssica Vilela, denunciada por estupro por omissão, tortura e outros crimes, e proprietária da Clínica Luz e Vida — local onde nossa querida Cláudia Pollyanne teve sua vida interrompida de forma brutal. Para nós, esta decisão reforça que crimes tão graves não podem, em hipótese alguma, ficar sem resposta.

Cláudia e outros internos sofreram torturas, ameaças e diferentes formas de violência dentro de um espaço que deveria oferecer cuidado e tratamento. O sofrimento vivido por cada uma dessas vítimas precisa ser lembrado, e o avanço da Justiça é um passo essencial para que a verdade continue sendo revelada.

Agradecemos aos desembargadores que compõem a Câmara Criminal — Des. Ivan Vasconcelos Brito Junior (presidente), Des. João Luiz Azevedo Lessa e Des. Domingos de Araújo Lima Neto — pela condução responsável do julgamento. O Des. Tutmés Airan, também integrante do colegiado, está de férias.

Neste momento, aguardamos com expectativa a definição da Justiça quanto à vara ou comarca competente para dar continuidade ao inquérito já concluído sobre o assassinato de Cláudia Pollyanne. Essa definição é crucial para assegurar que o processo avance corretamente e sem risco de nulidades.

Seguimos firmes, unidos e vigilantes para que Cláudia — e todas as vítimas — recebam a Justiça que merecem. Justiça que tarda machuca, mas jamais pode falhar.