Cidades

Atendimento de excelência do HGE evita amputação do pé em mulher diabética

Após queimadura causada por perda de sensibilidade, dona de casa de 44 anos passou por tratamento especializado e reforça a importância do cuidado contínuo com a saúde

Por HGE 28/07/2025 16h10
Atendimento de excelência do HGE evita amputação do pé em mulher diabética
Equipe de Enfermagem foi imprescindível para a recuperação da saúde da alagoana - Foto: Natália Lessa / Ascom HGE

A dona de casa Maria Daniela Moreira de Lima, de 44 anos, tem dois filhos e na última gestação se tornou diabética. Com o diagnóstico, novos cuidados com a saúde foram iniciados, mas, com o tempo, a atenção foi deixada de lado.

Até que, após o banho de praia, ela decidiu caminhar com os pés descalços pelo calçadão, não sentiu a alta temperatura e a partir daí surgiram complicações que poderiam ter levado a amputação, caso não encontrasse o serviço de excelência no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

“Eu fui para a praia com a minha família e depois caminhamos pelo calçadão. Eu não senti que os meus pés estavam queimando, só fui perceber no outro dia quando fui tomar banho. O couro já havia saído e eu fiquei assustada. Passei uma medicação, mas não melhorou, então procurei ajuda da UPA [Unidade de Pronto Atendimento], que me revelou uma infecção e, a partir daí, comecei a ficar preocupada em perder o meu pé”, lembrou Daniela, que é casada e reside com a família no Benedito Bentes.

Pessoas com diabetes estão propensas a desenvolver à neuropatia diabética, que causa perda de sensibilidade. Foi isso que fez Daniela incapaz de sentir a dor da queimadura durante o contato com o asfalto. Para piorar, o fluxo sanguíneo reduzido devido à doença arterial periférica dificulta a cicatrização da ferida, aumentando o risco de infecções, que podem evoluir para úlceras, se aprofundar e se espalhar, levando a complicações graves, como a necessidade de amputação.

“Ela chegou com a lesão infectada, no dorso do pé direito. Logo na primeira avaliação da cirurgia vascular, viu-se a necessidade do desbridamento cirúrgico para remoção dos tecidos mortos. Junto com isso, iniciamos a terapia por antibiótico e precisamos acionar o Serviço de Atenção a Pele e Feridas para utilizar a terapia de pressão negativa para auxiliar na cicatrização. Contudo, tivemos uma boa evolução, conseguimos salvar o pé dela e agora já pode voltar para casa”, resumiu o médico Matheus Gomes Martins.



Com a lição aprendida, Daniela afirma voltar para casa com o coração cheio de gratidão, pela assistência que recebeu e, principalmente, pela oportunidade em poder se redimir e voltar a se cuidar. Além de continuar utilizando as medicações, ela vai calçar mais os pés, adotar uma dieta balanceada e manter o acompanhamento médico.

“Também entendi que se eu perceber qualquer diferença no corpo, eu devo buscar rapidamente uma unidade de saúde para avaliarem o que está acontecendo. Eu sei que tudo isso aconteceu por conta da minha negligência, eu poderia ter perdido o meu pé, mas graças a Deus isso não aconteceu e eu agradeço muito aos médicos, aos enfermeiros, a todos os servidores do HGE que não me deixaram faltar nada”, concluiu a alagoana.