Há dois anos, moradores da Rua José Lourenço de Albuquerque, na Jatiúca, reclamam que são “obrigados” a conviver com o mau cheiro oriundo da rede coletora de esgoto. A água suja transborda diariamente e quem vive na região, não tem respostas sobre a resolução do.

Imagens divulgadas pelos moradores mostram o bueiro cheio e um caminhão fazendo a retirada do material. Porém, os moradores dizem que “os trabalhos realizados há dois anos são apenas paliativos”.

"Os veículos são enviados para a retirada do excesso de esgoto, porém, em seguida, o mau cheio e a água fétida esborra e toma conta da rua”, disse um dos moradores à Tribuna Independente.

“Nós pagamos a taxa de esgoto em dia e, infelizmente, o problema não é resolvido”, continuou o morador, que disse ainda que as águas são direcionadas à rede de drenagem pluvial e, certamente, desaguam nas praias.

Procurada pela imprensa, a assessoria de Comunicação da BRK informou que o local é um ponto de monitoramento constante e que desobstruções são realizadas periodicamente na região. A empresa informou ainda que os imóveis já foram notificados e que alguns já realizaram as adequações necessárias. Porém, não foi divulgada uma previsão para a resolução total do problema.

Leia a nota, na íntegra:

"A BRK informa que esse é um ponto de monitoramento constante das equipes operacionais, que realizam desobstruções periódicas na região. Por meio das vistorias nas redes de esgoto promovidas pelo Programa Saneamento a Limpo, que investiga mais de 50 mil ligações na Grande Maceió, a empresa identificou que imóveis do entorno estão lançando água proveniente de rebaixamento de lençol freático no poço de visita em questão, causando extravasamentos constantes.

A BRK já notificou esses imóveis sobre as irregularidades e alguns já realizaram as adequações necessárias. Além de intensificar as ações preventivas, a BRK segue com as vistorias técnicas no sistema de esgotamento sanitário, a fim de diagnosticar possíveis outras causas que possam estar contribuindo para a situação.