Cidades

Empresa de chips é destaque em Alagoas

Empreendedora Thaís Borges conta como surgiu a ideia de montar uma fábrica de salgadinhos saudáveis

Por Tribuna Independente 03/05/2022 08h04 - Atualizado em 03/05/2022 09h37
Empresa de chips é destaque em Alagoas
Empresária Thaís Borges diz que começou com a fabricação de chips de banana, batata doce e macaxeira - Foto: Edilson Omena

Em 2018, Thaís Borges enfrentava um problema em família, o esposo, Vitor Borges, estava obeso e precisava mudar hábitos de saúde para passar pela cirurgia bariátrica e conseguir seguir adiante e alcançar o emagrecimento que precisava. E foi a partir desse problema que surgiu a empresa de chips Barulhinho Bom.
Ao TH Entrevista, Thaís Borges conta que o esposo viajou para a terra natal e, por lá, provou um chips de banana, que já consumia na infância, e ligou perguntando ao médico se poderia comer.

“Ele viajou para sua terra natal, Cuiabá (MT), e lá relembrou um sabor de infância: chip de banana. Uma opção saudável e aprovada pelo médico para substituir os salgadinhos de milho. E eu aprendi a fazer os chips, resolvi usar outras matérias-primas locais, macaxeira e batata-doce, e assim teve início a Barulhinho Bom. Inicialmente era algo para a família, mas o pessoal começou a gostar e vi a oportunidade de crescimento e de outras pessoas na situação do Vitor serem beneficiadas”, explica Borges.

Segundo a empresária, a ideia de levar qualidade de vida e comidas saudáveis veio a partir desse dilema familiar.

“Nosso objetivo é fazer as pessoas a consumirem o que é saudável, fazer mesmo essa alteração de hábitos alimentares buscando mais qualidade de vida. Pois há possibilidades de comer bem e coisas saborosas”, avalia a empresária.

A empresa começou com chips de banana, macaxeira e batata-doce. Depois outras matérias-primas foram incorporadas. “Atualmente a Barulhinho Bom conta com o sabor de inhame, mix de castanhas e até farofas”.

Empresa tipicamente alagoana foi inaugurada em junho de 2019 em uma fábrica na Massagueira, em Marechal Deodoro, e contou posteriormente com a consultoria do Instituto Euvaldo Lodi Alagoas (IEL/AL).

Segundo a empresária, a ideia é levar a empresa para o Sertão justamente porque são das regiões que a maioria dos produtos utilizados para chips são oriundos. “Todas nossas matérias-primas são compradas diretamente de produtores rurais do Agreste e Sertão, produtos com selos de qualidade”, disse Thaís Borges.