Cidades

Trabalhadores fecham Porto de Maceió para reivindicar reajuste salarial

Por Redação 17/02/2022 08h57 - Atualizado em 17/02/2022 11h49
Trabalhadores fecham Porto de Maceió para reivindicar reajuste salarial
Trabalhadores reivindicam reajuste salarial - Foto: Cortesia

Trabalhadores do Sindicato dos Portuários de Alagoas (Sindport) bloquearam a entrada de caminhões no Porto de Maceió, na manha desta quinta-feira (17). A motivação da paralisação é a reivindicação do reajuste salarial que, segundo os manifestantes, está pendente de 2020.

Os funcionários do Porto também foram impedidos de entrar nas dependências. Em poucas horas de protesto, muitos caminhões já estão estacionados e ocupando uma das vias de acesso ao local, no bairro de Jaraguá.

Os manifestantes também impediram também a saída dos caminhões, que estavam fazendo a descarga durante a madrugada. Segundo o sindicato, o protesto tem o objetivo de uma solução definitiva para a implantação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Conforme as informações, a negociação do ACT já dura 10 meses. “É com profunda insatisfação e revolta que os empregados do Porto vêm recebendo os mesmos tratamentos da época do Almirante, nada mudou”, afirma o Sindicato.

Eles afirmam ainda que o Porto de Maceió continua sem autonomia e “refém da Codern [Companhia docas do Rio Grande do Norte].

Em nota, o Porto de Maceió informou que o acordo coletivo dos trabalhadores já foi assinado e aprovado no conselho da companhia, aguardando apenas a homologação no Ministério da Economia. Confira na íntegra:

A Administração do Porto de Maceió informa que o acordo coletivo dos trabalhadores já foi assinado e aprovado no conselho da companhia, aguardando apenas a homologação no Ministério da Economia.

Inclusive, dentro das cláusulas existentes consta a garantia do pagamento retroativo dos meses em que foi necessário aguardar pela homologação. Ou seja, tudo que estava ao nosso alcance já foi feito.

O direito pela luta sindical é legítimo, no entanto, não podemos concordar com o fechamento do Porto de Maceió, prejudicando outros serviços e outras categorias, além do cerceamento do direito de ir e vir.

Administração do Porto de Maceió, Dagoberto Omena