Cidades
Bancários lançam nesta quinta campanha nacional unificada
Negociação com os bancos começa dia 28 e greve não está descartada
Bancários de bancos públicos e privados lançam nesta quinta-feira (21), em agências do Centro e Farol, a Campanha Nacional 2018, primeira após a reforma trabalhista. O movimento, que promete ser um dos mais difíceis da última década, em virtude de conquistas que estão ameaçadas, pode culminar outra vez em uma greve, instrumento usado pelos bancários desde 2003.
O lançamento da campanha será com manifestações dentro e fora das agências, nas quais o Sindicato da categoria pedirá o apoio da população, denunciará a política rentista dos bancos e convocará os trabalhadores para a luta. Serão usadas faixas com o slogam da campanha (Todos por Tudo), além de bandeiras, cartazes e panfletos. Um trio de forró acompanhará os manifestantes.
A concentração será a partir das 9 horas, em frente ao Sindicato dos Bancários.
Reivindicações
A pauta de reivindicações dos bancários foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no último dia 13. A primeira rodada de negociações está marcada para o dia 28, em São Paulo. Os trabalhadores querem aumento real de salário, a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho, manutenção dos empregos com proibição das demissões em massa, e que nenhum bancário receba Participação nos Lucros e Resultados (PLR ) menor em 2018.
Também foi entregue aos bancos um pré-acordo, cujo objetivo é manter as cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho até que a nova seja assinada.
No campo político, os eixos da Campanha Nacional dos Bancários são: Em defesa da democracia e por lula livre, Por um congresso nacional comprometido com o povo nas eleições de 2018, e em defesa das empresas públicas e da soberania nacional.
"Nossa pauta não é só corporativa. Queremos bancos melhores e o fortalecimento das empresas públicas pelo desenvolvimento do Brasil. Precisamos eleger candidatos que se comprometam com a revogação da ‘reforma’ trabalhista, com o direito à aposentadoria, com o fim da PEC que congela verbas da saúde e da educação, com a defesa dos bancos públicos e outras estatais como a Eletrobras e Petrobras", destaca a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
“Iniciamos uma labuta em que a unidade e a participação da categoria serão fundamentais. Trata-se de uma campanha diferenciada, com um cenário bastante difícil, em que teremos de enfrentar os banqueiros e, ao mesmo tempo, o retrocesso na legislação trabalhista”, observa o presidente Sindicato dos Bancários de Alagoas, Márcio dos Anjos.
Mais lidas
-
1Reviravolta!
Berta obriga Sirley a cometer crime em 'Mania de Você'
-
2Netflix Brasil
Praia de Pituba, em Coruripe, recebeu gravações de reality show
-
3R$ 51 milhões
Bonificação do Governo de Alagoas contempla mais de 21 mil servidores da Educação
-
4Residencial
Prefeitura de Maceió cederá imóveis à Braskem
-
5Maceió
Vítimas da Braskem temem a volta do VLT