Cidades
Cadeirantes voltam a quebrar calçada em busca de acessibilidade na capital
Grupo reclama que os órgãos públicos não estão cumprindo a lei

Um grupo de 10 cadeirantes voltou a quebrar calçadas por acessibilidade em Maceió. Desta vez a manifestação ocorreu na Orla de Ponta Verde. Esse já é o quarto protesto realizado pelo grupo só este ano.
De acordo com um dos cadeirantes que participou do ato, na maioria de faixas de pedestres não existe rampa de acessibilidade, dificultando ainda mais a vida do cadeirante que tenta se locomover sozinho. “É um absurdo. Na maioria das faixas de pedestres não existe rampas. Como um cadeirante vai atravessar para o outro lado?”, indagou.
Os cadeirantes reclamam que os órgãos públicos não estão cumprindo a lei. Em entrevista para o Tribuna Hoje no dia 14 de outubro, durante protesto na Via Expressa, realizado pelo mesmo grupo, o cadeirante Thiago dos Santos disse que faltam rampas e as que existem são muito inclinadas. “Nós não temos acessibilidade”, falou .
Na época a reportagem também entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Maceió e, em nota, o órgão informou que todas as obras realizadas pelo Município nos últimos quatro anos atendem aos critérios de acessibilidade. Todos os projetos, Habite-se e alvarás emitidos têm que estar de acordo com a legislação. E que os projetos só são liberados se a obra estiver de acordo com a acessibilidade.
O primeiro ato deste ano foi o da Via Expressa. Depois eles quebraram canteiro na Avenida Fernandes Lima, defronte ao Quartel do Exército. Alguns dias depois, eles realizaram também no centro de Maceió.
Em 2015, o mesmo grupo organizou um ato similar na Avenida Fernandes Lima no dia 15 de abril, próximo ao Bom Preço do Farol. “De lá para cá, pouco ou nada foi feito segundo o grupo”, disse um dos integrantes do grupo.
Protestos devem ter continuidade. “A gente vai continuar realizando o ato, quebrando calçadas para termos o nosso direito de ir e vir. A nossa ação não vai ocorrer esporadicamente, como a do ano passado, mas que outros locais receberão o mesmo tipo de protesto. Ainda iremos chamar atenção pra falta de acesso próximo ao HU [Hospital Universitário]”, disse André Dionísio.
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