A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) iniciou, nesta terça-feira (06), uma nova operação de combate ao acúmulo de lixo em imóveis da capital. O novo caso foi registrado na Rua José Hermes Damasceno, no bairro Santa Lúcia, onde o proprietário de uma casa junta mais de 30 toneladas de resíduos em um pequeno espaço.

De acordo com o registro da equipe de fiscalização da Slum, que recebeu a denúncia do caso por meio do Disque Limpeza 0800 082 2600, a situação do imóvel é preocupante não somente pelo acúmulo de lixo, mas também pelo tipo do resíduo encontrado no local. Entre o material acumulado há recipientes com substâncias inflamáveis e lâmpadas fluorescentes. O proprietário foi notificado pela Slum para que o lixo fosse retirado, mas a limpeza não foi realizada dentro do prazo estabelecido de acordo com o Código Municipal de Limpeza Urbana. Por se tratar de um problema crítico de saúde pública que tem prejudicado os moradores da vizinhança, a Prefeitura realiza o serviço de forma emergencial com o envolvimento de órgãos municipais.

Além da Slum, que coordena a operação, a limpeza no imóvel conta com a participação de equipes da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A operação também é acompanhada por uma guarnição do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

A operação teve início às 08h30. A casa fica na Rua José Hermes Damasceno, seguindo em direção ao Aeroclube, entrando à direta na rua da Panificação Tayana.

Acumuladores

O trabalho de combate ao acúmulo de lixo foi iniciado pela Slum há um ano, em dezembro de 2015, resultando no recolhimento de 6370 toneladas de resíduos em 29 imóveis da capital.

Aproximadamente 30 toneladas de resíduos foram encontrados em residência (Foto: Ascom / Slum)

A última operação foi realizada na semana passada, no bairro Jacintinho, onde havia o acúmulo de em média seis toneladas em um pequeno imóvel.

Segundo explica o titular da Slum, David Maia, todos os casos de acumuladores foram registrados por meio do trabalho de fiscalização do órgão nas ruas e também por denúncias realizadas pela população no Disque Limpeza 0800 082 2600, canal que integra a Central de Monitoramento. Em todas as situações, os proprietários dos imóveis foram notificados previamente conforme previsto pelo Código Municipal de Limpeza Urbana. No entanto, como a limpeza não foi realizada, a Slum realizou operações emergenciais articuladas com outros órgãos municipais levando em consideração a gravidade dos casos.

“As operações de acumuladores atendem todos os prazos legais previstos no Código Municipal de Limpeza Urbana, mas as situações exigem ações emergenciais devido aos danos causados à população. O acúmulo de lixo, como é de conhecimento de todos, gera a proliferação de insetos, roedores e animais peçonhentos que trazem riscos a quem mora no entorno. Além disso, vivemos em um combate constate ao Aedes aegypti para evitar as doenças causadas pelo mosquito”, ressalta David Maia.