Brasil
Empresário jurado de morte pelo PCC é executado a tiros no Aeroporto Internacional de SP
Outras três pessoas ficaram feridas no atentado
Um empresário, delator do PCC ao Ministério Público, foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o maior do Brasil, por volta das 16h desta sexta-feira (8). Câmeras de segurança registraram a ação, que ocorreu no desembarque no Terminal 2 e a polícia investiga o caso como execução, queima de arquivo.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o homem não resistiu aos ferimentos. Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto, que estacionou em frente a um ônibus da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Depois, o carro foi encontrado em uma comunidade próxima, em Guarulhos. Dentro do carro, foram encontradas munições de fuzil e um colete. Também houve outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.
Os feridos seriam dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na calçada do aeroporto quando ocorreram os disparos. Segundo os investigadores, os três foram socorridos em estado grave.
Após desavenças, ele também teria mandado matar dois integrantes do PCC. Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021. Gritzbach é réu por esses crimes.
O Ministério Público diz que o empresário mantinha negócios na área de criptomoedas.
Gritzbach prestou depoimentos ao MP nos últimos seis meses, sendo o último há 15 dias. Ele era réu por lavagem de dinheiro de mais de R$ 30 milhões proveniente do tráfico. A maior parte dessas operações de lavagem era feita com a compra e venda de imóveis e de postos de gasolina.
Em março deste ano, Gritzbach assinou um acordo de colaboração premiada com o MP. Ele entregou vários esquemas, deu várias pistas de ilícitos cometidos e ainda ficou de entregar mais.
Em março deste ano, Gritzbach assinou um acordo de colaboração premiada com o MP.
Como o crime foi na área externa do aeroporto, a Polícia Civil é responsável pela investigação, não a Polícia Federal. Com isso, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR) estão no atendimento da ocorrência.
Os suspeitos seguem foragidos.
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