Brasil

Inclusão de colaboradores com deficiência é uma das prioridades do ISAC

Instituto cultiva clima organizacional adequado para os colaboradores PcD

Por Assessoria 30/09/2021 13h26
Inclusão de colaboradores com deficiência é uma das prioridades do ISAC
Reprodução - Foto: Assessoria

Setembro é o Mês da Pessoa com Deficiência. De acordo com estimativas da OMS – Organização Mundial de Saúde, existem no mundo 610 milhões de pessoas com deficiência, das quais 386 milhões (63,3%) fazem parte da população economicamente ativa, na faixa etária de 15 a 64 anos. Todos os meses, cerca de oito mil brasileiros adquirem uma deficiência, segundo dados  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 No ISAC - Instituto Saúde e Cidadania, a inclusão de pessoas com deficiência é vista como prioridade, de forma responsável e planejada.

“Sempre que pensamos em inclusão de profissionais com alguma deficiência, vamos além da cota estabelecida pela legislação, que prevê uma quantidade mínima de colaboradores. Pensamos de fato no respeito as diferenças, no respeito à limitação, na inclusão desse profissional e no quanto ele deve se sentir produtivo em suas atividades”, explica Daíse Lopes, coordenadora de Recursos Humanos ISAC.

Segundo ela, atualmente 53 colaboradores com algum tipo de deficiência fazem parte do time ISAC. “A PcD traz ao ambiente de trabalho mais motivação para todos. Outros colaboradores se inspiram com a garra e a vontade de superar os desafios que os colegas transmitem. Além disso, ao adotarmos uma atitude inclusiva podemos fortalecer a criação de uma sociedade mais justa e igualitária”, enfatiza.

Oportunidades

Todos os editais do ISAC têm disponibilidade para receber currículos de PcD. Essas pessoas participam da seleção desde que as atribuições dos cargos sejam compatíveis com a deficiência. Há também um edital permanente de busca de pessoa com deficiência que o ISAC lança anualmente. No entanto, na opinião da coordenadora, de nada basta somente a contratação: é preciso oferecer um clima organizacional planejado e adequado.

“Nos processos seletivos, os profissionais passam por entrevista técnica e comportamental. Em seguida identificamos a adequação ao cargo para não prejudicar o tipo de deficiência que ele venha a apresentar. Nossos processos estão muito mais voltados a pensar no bem-estar do colaborador, com respeito a este profissional para que ele possa contribuir e tenha um ambiente de trabalho leve e acessível”, afirma.

Respeito

O colaborador Marcelo dos Santos, 32 anos, tem uma limitação no braço e trabalha como copeiro na UPA Benedito Bentes, em Maceió, há um ano. “Sou bastante respeitado por todos os colegas de trabalho. Acredito que quase todos gostam bastante de mim, porque procuro ser um funcionário dedicado e gosto de ajudar o próximo. Sempre digo para meus colegas que amo o que faço, não trabalho só por trabalhar. Faço tudo na minha função com dedicação e amor ao próximo, então me sinto muito bem e acolhido nessa instituição”, diz.