Proporcionar uma vivência turística conectada às paisagens e aos ecossistemas do país, seja por meio terrestre ou aquático. Este é o objetivo da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas). A iniciativa, desenvolvida pelos Ministérios do Turismo (MTur), do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), traz a união de percursos reconhecidos por sua relevância tanto para o turismo nacional quanto para a preservação ambiental das matas brasileiras.

As trilhas de longo curso podem ser percorridas por meio de locomoção não-motorizados, como trilhas de caminhadas, ciclismo, cavalgada, já no uso aquático se dá por meio da canoagem. Propondo maior desenvolvimento para as trilhas, o ministério lançou a Cartilha que apresenta os critérios para avaliação de propostas de adesão à Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade. Acesse AQUI.

Para o ministro do Turismo, Carlos Brito, as matas e campos naturais do Brasil guardam uma imensidão de ecossistemas e biomas que precisam ser explorados. “O turismo de trilhas brasileiras possui grande diversidade e necessita de maior reconhecimento, com isso o Ministério está trabalhando em conjunto com o MMA e ICMBio na implementação de políticas públicas de melhoria e investimentos na infraestrutura que tornem as trilhas mais confortáveis, confiáveis e seguras para os turistas”, ressalta.

FÓRUM

O MTur anunciou na quinta-feira (1), durante a 7ª reunião ordinária do Fórum de Mobilidade e Conectividade Turística (MOB-Tur), que abordou a criação de um Grupo Técnico para a estruturação do cicloturismo e das trilhas de longo curso no país. Essa iniciativa em parceria com o LabTrans/UFSC divulgou também o relatório anual e o manual da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade.

Acesse o Manual AQUI.

O relatório do Ministério divulgou a adesão de 6 trilhas aprovadas, sendo uma da região Sul, três da região Sudeste e duas da região Centro-Oeste, integrados nos dois dos principais biomas (mata-atlântica e cerrado) do país. O relatório é publicado regularmente no primeiro trimestre do ano. Clique AQUI e saiba mais. As trilhas contempladas pelo projeto totalizam 1.914 quilômetros, cerca de 100 pernoites, distribuídas por 6 unidades da federação (DF, GO, MG, SP, RJ, RS).

SINALIZAÇÃO

Durante a promoção das trilhas, aconteceu a capacitação dos agentes de viagens, por meio de treinamentos virtuais e eventos que proporcionassem a divulgação dos caminhos. O projeto distribuiu 2,5 mil placas de sinalização pelas trilhas CoróTur na Trilha das Cachoeiras (MG); Caminhos do Planalto Central (DF/GO); Caminhos do Peabiru (PR); Visgueiro (AL); Caminhos das Ararunas (PB) e Caminhos da Ibiapaba (CE/PI).

Em parceria com o Programa Parque +, do Ministério do Meio Ambiente, os projetos “Conecta Parques” (através do Programa Wi-Fi Brasil) e “Acessibilidade”, em parceria com o ICMBio, criaram a instalação de antenas para ter acesso a Wi-fi gratuito e implantação do modelo de cadeiras “Julietti”, para pessoas que possuem pouca mobilidade conseguirem realizar a trilha com segurança. Atualmente, os ministérios estão estudando a adesão de mais 6 trilhas ao projeto RedeTrilhas.

REDETRILHAS

A rede é um projeto instituído pela Portaria Conjunta nº- 407/20182, composta por uma rede de trilhas que possuem uma relevância nacional integrando a conectividade de paisagens e ecossistemas, e que proporcionam turismo e recreação juntamente a natureza.