Turismo
Quase metade dos meios de hospedagem do país cogita novos investimentos
Sondagem Empresarial realizada pelo Ministério do Turismo revela que estabelecimentos da região Nordeste apresentam as maiores expectativas de novos aportes
Novos investimentos estão no radar de cerca de 45% dos meios de hospedagem no Brasil. É o que revela Sondagem Empresarial do Ministério do Turismo realizada entre março e abril deste ano junto a hotelaria de todo o país e que mede expectativas para os próximos seis meses. Empreendimentos da região Nordeste lideram previsões de avanços (68,8%), seguidos do Norte (64,7%), Centro-Oeste (57,1%), Sul (50%) e do Sudeste (40,2%).
Acesse AQUI o estudo.
O ministro do Turismo, Carlos Brito, avalia que o cenário reforça as perspectivas de recuperação do setor em meio à pandemia. “A retomada do turismo nacional já é realidade no país, evidenciada por vários indicadores. Diante disso, a crescente estruturação da rede hoteleira permite que o Brasil ofereça aos seus visitantes nacionais e internacionais condições cada vez melhores de atendimento em meios de hospedagem de todo o país”, aponta.
Quanto ao faturamento de empresas da área, o estudo do Ministério do Turismo indica previsões de aumento por 28,1% dos negócios consultados, enquanto 25,1% acreditam em um cenário de estabilidade e outros 46,8% esperam queda. De acordo com o levantamento, entre as cinco regiões do país, o Centro-Oeste registra o maior índice de otimismo no que se refere à elevação de receitas, com um percentual de 33,3%.
A pesquisa do MTur também monitora o desempenho do ramo hoteleiro quanto ao número de empregos gerados ou mantidos no segmento. Conforme indicaram 42,4% dos entrevistados, houve a manutenção da quantidade de postos de trabalho no setor no segundo semestre de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020, cenário este que deve ser mantido pelos próximos seis meses na opinião de 53,9% dos consultados.
O estudo, a cargo da Coordenação-Geral de Dados e Informações do MTur, reúne, ainda, informações sobre a demanda por serviços ofertados pela hotelaria nacional, a procura por destinos onde os empreendimentos atuam e os gastos de turistas nos locais. O levantamento permite avaliar o mercado consumidor, podendo servir de subsídio para nortear tanto a definição de políticas públicas quanto a tomada de decisão empresarial.
O Ministério do Turismo também realiza a Sondagem Empresarial das Agências e Operadores de Viagem. Segundo o último estudo referente ao segmento, 73,4% dos empresários ouvidos acreditavam em aumento da demanda por serviços durante o primeiro semestre de 2022 e 67,7% esperavam registrar alta no faturamento. Todas as informações apuradas pelo MTur podem ser acessadas no Observatório do Turismo, clicando AQUI. No último mês, o Ministério do Turismo iniciou uma nova sondagem com agências e operadores de turismo. A coleta de informações permanece aberta.
Para participar, acesse AQUI.
AVANÇOS
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a tendência de recuperação do mercado de viagens. Segundo o IBGE, o Índice de Atividades Turísticas no país registrou aumento de 75,6% em março na comparação com o mesmo mês de 2021. Em relação a fevereiro deste ano, a alta chegou a 4,5%. Já no acumulado do primeiro trimestre de 2022, a taxa somou um crescimento de 42,2% frente a igual período do ano passado.
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