Turismo
Sebrae Alagoas, ABIH/AL e MC&VB lançam Estudo da Cadeia do Turismo Alagoano
Durante o evento, o diretor técnico do Sebrae Alagoas, Vinícius Lages, falou sobre a importância da pesquisa para o avanço do setor no estado
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae Alagoas), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL) e o Maceió Convention & Visitors Bureau lançaram, na manhã desta quinta-feira (15), o Estudo da Cadeia do Turismo Alagoano 2019. A cerimônia de lançamento ocorreu no Best Western Premier, que fica localizado na Orla da Pajuçara, com a presença de gestores públicos, integrantes do trade turístico local e empresários do segmento do turismo.
O evento de lançamento do estudo contou com a participação do diretor técnico do Sebrae Alagoas, Vinícius Lages, do presidente e do diretor de relações institucionais da ABIH/AL, André Santos e Milton Vasconcelos, da superintendente do MC&VB, Danielle Novis, do secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Maceió, Jair Galvão, e do secretário de Economia de Maceió, Fellipe Mamede.
O Estudo da Cadeia do Turismo Alagoano 2019 foi desenvolvido com o intuito de proporcionar para o trade turístico e para o poder público uma visão mais ampla da cadeia turística de Alagoas, dando uma dimensão mais precisa do impacto das atividades de turismo na geração de renda, impostos e empregos. A partir dos dados da pesquisa, tanto o poder público quanto o trade turístico poderão investir em ações de desenvolvimento mais assertivas para o setor.
Durante o evento, o diretor técnico do Sebrae Alagoas, Vinícius Lages, falou sobre a importância da pesquisa para o avanço do setor no estado. “É um momento desafiador para a economia como um todo e para o setor do turismo mais ainda. A pandemia amplificou uma série de desafios e o turismo é um setor que vinha crescendo. Não só em Alagoas, mas no mundo inteiro. Portanto, quanto mais a gente conhecer, quanto mais a gente tiver dados, quanto mais a gente tiver entendimento da importância econômica desse setor, mais fácil fica para desenhar políticas e medidas de incentivo, mas sobretudo para o próprio trade”, afirma.
O diretor técnico do Sebrae Alagoas adiantou que a instituição pensa em realizar novas parcerias para a continuidade da pesquisa. “O estudo tem limitação por conta de trabalhar com dados oficiais, dados secundários, de bases que foram possíveis acessar. Nesse sentido, a gente tem a intenção de construir novas pesquisas para ampliar, ter um melhor entendimento. Ter dados é fundamental e, cada vez mais, o que vai definir o futuro da economia é a perspectiva de analisar dados que vão ser gerados, inclusive, de forma dinâmica. Nós vamos caminhar para uma economia tracionada por dados. O estudo é uma semente, uma base de reflexão sobre a importância do setor. E a gente espera, portanto, ter mais adiante as medidas decorrentes dessas análises”, destaca.
Para o presidente da ABIH/AL, André Santos, a pesquisa coloca em evidência o potencial da cadeia do turismo no estado. “Havia um desconhecimento, de um modo geral, do peso da cadeia do turismo aqui no estado de Alagoas. Com esse estudo, as pessoas vão entender como é grande o crescimento e a necessidade de investir, cada vez mais, no turismo aqui no estado”, defende.
O gestor da ABIH/AL afirmou que, apesar da pandemia, as atividades do setor começam a reagir aos afeitos da crise sanitária. “Nós tivemos um baque muito grande na questão da pandemia, mas os resultados desses meses do segundo semestre são bem mais favoráveis do que nós achávamos. Achávamos que haveria um crescimento muito pouco, uma ocupação muito baixa, mas há um crescimento realmente bem melhor do que estávamos esperando”, avalia.
O diretor de relações institucionais da ABIH/AL, Milton Vasconcelos, falou sobre a carência de dados relacionados às atividades da cadeia turística do estado e destacou a importância do estudo para a construção de políticas públicas direcionadas ao segmento. “O estudo é de extrema importância pelo fato de que o turismo é um setor extremamente significativo para a economia de Maceió, para a economia de Alagoas, porém, a gente vivia no escuro, não havia dados. Então, a gente sentia essa carência. Quando a gente conversava sobre turismo, a gente não tinha números, não tinha base”, ressalta.
“Diante dessa falta, dessa carência, a gente sugeriu ao Sebrae fazer essa parceria para encontrar esses números e estamos apresentando aqui hoje para que a gente, através desses números, tenha capacidade de mostrar aos gestores públicos, tenha capacidade de fazer boas políticas públicas, tenha capacidade de enxergar o nosso setor como um todo através dos números”, acrescenta Vasconcelos.
A superintendente do MC&VB, Danielle Novis, também destacou a importância da parceria para o desenvolvimento do turismo no estado. “Nós sempre sentimos uma carência muito grande de dados e de informações, não só pra colocar o turismo no patamar que ele é em termos de eixo de desenvolvimento econômico para a cidade de Maceió, como para o estado de Alagoas, mas também para ter essas informações que subsidiassem as entidades na tomada de decisões estratégicas para o próprio crescimento do setor”, expõe.
“Com esse estudo, a gente pode não só dimensionar o quanto esse setor gera em termos de impostos, o quanto ele pode crescer, mas também o perfil dos empregados, onde essas empresas estão concentradas, ou seja, um conjunto de informações que vão nos dar condições justamente para direcionar melhor as atividades e as ações das entidades. E o Sebrae é em parceiro natural nosso do setor do turismo. Então, nada melhor do que somar esforços para viabilizar o estudo”, complementa.
Baseado em dados de 2019, o Estudo da Cadeia do Turismo Alagoano 2019 apresenta uma série de informações a respeito das atividades do setor na capital e no interior, a exemplo do número atual de empresas que compõem a cadeia do turismo em Alagoas, das cidades que mais possuem atividades relacionadas ao segmento, da evolução de abertura e de fechamento de negócios ligados ao setor e de dados sobre geração de emprego e renda e do perfil dos trabalhadores que atuam na área do turismo no estado.
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