Saúde
Hospital Geral Santo Antônio afirma que atendimento a jovem de 16 anos foi regular
Unidade nega negligência após morte de recém-nascido e diz que procedimento seguiu protocolos assistenciais
O Hospital Geral Santo Antônio informou, por meio de nota divulgada nesta terça-feira (2), que o atendimento prestado à jovem de 16 anos cujo bebê morreu após o parto foi “regular” e acompanhado por médico durante todo o período de assistência. A instituição lamentou a perda da família, mas negou qualquer indício de negligência e afirmou ter seguido integralmente os protocolos previstos para casos do tipo.
Segundo o hospital, o caso já está judicializado, o que impede a divulgação de detalhes clínicos. A unidade informou que anexou ao processo o prontuário da paciente e documentos que comprovariam a presença e o acompanhamento contínuo do profissional responsável. A direção declarou confiar que a análise do Judiciário confirmará a regularidade do atendimento.
Hospital rebate denúncias sobre estrutura e suposta infecção
A instituição também contestou relatos que apontavam condições insalubres e a ocorrência de infecção em recém-nascidos. De acordo com a administração, não há registros internos, reclamações formais ou processos envolvendo situações semelhantes. A unidade acrescentou que, sem identificação da mãe ou do bebê, data exata do atendimento ou número de prontuário, não há como abrir uma investigação interna adequada.
O hospital destacou ainda que mantém protocolos rigorosos de higienização e controle de infecções, supervisionados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e alinhados às diretrizes da Anvisa.
A nota foi divulgada após grande repercussão do caso de Rebeca, uma jovem de 16 anos que aparece em vídeo segurando o bebê já sem vida logo após o parto, bastante abalada. Segundo a família, ela deu entrada na maternidade no sábado (29), mas o parto ocorreu apenas na segunda-feira (1º). Eles afirmam que Rebeca teria sido orientada a retornar para casa e que um pedido por cesariana não foi atendido.
“A minha mãe implorou, a minha irmã implorou. Ela gritava, chorava, pedindo uma cesariana, mas disseram que ela tinha condições para o parto normal. Forçaram tanto que o bebê não resistiu”, relatou Elaine da Silva, irmã da jovem.
Os familiares afirmam ainda que não receberam informações oficiais sobre a causa da morte do bebê e continuam cobrando esclarecimentos. Enquanto o caso tramita na Justiça, a família promete buscar responsabilização e justiça pela morte do recém-nascido.
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