Saúde
Protestos de trabalhadores do Hospital Veredas voltam a bloquear a Fernandes Lima
Atrasos salariais e falta do complemento do piso da enfermagem motivam segunda manifestação da categoria em menos de uma semana
Pela segunda semana consecutiva, funcionários do Hospital Veredas voltaram às ruas para protestar contra os constantes atrasos salariais. Na manhã desta quarta-feira (19), os profissionais fecharam meia pista da Avenida Fernandes Lima, no sentido Centro–Tabuleiro, provocando lentidão no trânsito e reforçando as reivindicações apresentadas na manifestação realizada na última segunda-feira (17).
Os trabalhadores denunciam um passivo que se arrasta há meses, incluindo salários pendentes dos meses de abril, maio, agosto, setembro e outubro de 2024, além do não pagamento do complemento do piso nacional da enfermagem referente ao período de julho a novembro do mesmo ano. Parte do 13º salário também segue em aberto.
De acordo com o presidente do Sateal, Mário Jorge, o protesto é resultado de um “acúmulo de dificuldades” enfrentadas pelos profissionais. Ele afirma que a situação compromete não apenas os trabalhadores, mas também o atendimento prestado à população. Representantes internos do hospital relatam que os débitos seriam consequência de desequilíbrios administrativos antigos, que estariam sendo enfrentados pela atual gestão como parte de um processo de reorganização financeira.
A repercussão dos protestos levou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) a se manifestar. A pasta informou que os repasses estaduais ao Hospital Veredas estão sendo feitos regularmente e que cabe à administração da unidade a responsabilidade pela quitação dos salários. Segundo o órgão, o Governo do Estado acompanha o caso e cobra o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no início do ano — acordo que, na avaliação dos sindicatos, não vem sendo executado integralmente.
A Sesau ressaltou ainda que permanece aberta ao diálogo para garantir que os pagamentos sejam normalizados e que os serviços à população não sejam prejudicados.
Com a nova manifestação desta quarta-feira, os profissionais reforçam que seguirão mobilizados até que a situação financeira seja regularizada.
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