Saúde

78% das buscas por apoio psicológico entre universitários parte de mulheres

Dificuldades em vínculos sociais, concentração nos estudos e insegurança profissional estão entre as principais queixas

Por Assessoria 08/10/2025 11h27
78% das buscas por apoio psicológico entre universitários parte de mulheres
Psicóloga clínica Rozane Fialho - Foto: Assessoria

Curitiba, outubro de 2025 - A pressão da vida acadêmica tem levado um número crescente de estudantes a buscar apoio psicológico. Dados da Rede Psicoterapia de São Paulo mostram que 78% das buscas por atendimento entre universitários são feitas por mulheres, enquanto os homens representam apenas 22% da demanda. Para enfrentar esse cenário, a Share Student Living, com residenciais estudantis em São Paulo e no Rio Grande do Sul, firmou parceria com a Rede Psicoterapia e oferece consultas de psicoterapia por apenas R$ 49,99 — valor 77% menor que o preço original de R$ 213,93.

As principais queixas levantadas envolvem dificuldade na construção de vínculos sociais, problemas de concentração nos estudos, inseguranças relacionadas a relacionamentos amorosos e sexualidade, além de casos de bullying, conflitos familiares e dúvidas sobre a vida profissional. O levantamento também indica que estudantes do curso de Relações Internacionais são os que mais procuram auxílio psicológico, em comparação com outras áreas de ensino superior. Especialistas apontam que a natureza multidisciplinar e altamente competitiva do curso, associada às exigências de idiomas e a incertezas sobre o mercado de trabalho, pode contribuir para esse cenário.

Para a psicóloga clínica Rozane Fialho, CEO da Rede Psicoterapia, os números refletem um quadro que vai além da vida individual. “A jornada universitária, por si só, já impõe pressões significativas. Quando somamos isso às transformações sociais e à exigência de desempenho, percebemos um impacto direto na saúde mental dos jovens”, afirma.

Rozane acrescenta que o dado sobre a predominância feminina na busca por ajuda também chama atenção. “Não significa que os homens sofrem menos, mas sim que, muitas vezes, ainda enfrentam barreiras culturais e de gênero para admitir fragilidades e procurar cuidado psicológico”, destaca. A especialista reforça que a integração entre saúde física e mental é essencial para atravessar a vida acadêmica de maneira saudável. “Ter rede de apoio, boas práticas de autocuidado e acesso facilitado à psicoterapia não é luxo, mas necessidade para que o estudante consiga aprender, criar vínculos e se desenvolver de forma plena”, diz.

Juliana Onias, gerente regional de Operações da Share Student Living, destaca que o propósito da empresa vai além de oferecer moradia. “Queremos proporcionar uma experiência acolhedora, em que os estudantes se sintam em casa, construam relações significativas e aproveitem ao máximo a vida acadêmica. Nesse contexto, iniciativas que reforçam o bem-estar emocional fazem toda a diferença”, diz.

O agendamento é simples: basta o residente contatar a central da Rede Psicoterapia, informar sua condição de morador Share e a unidade em que está cadastrado. O benefício também pode ser estendido aos familiares, garantindo atendimento rápido e acessível.