Saúde
Alagoas investiga caso suspeito de meningite
Criança de três anos foi transferida pela equipe do Samu e está internada em UTI do Hospital da Criança, em Maceió

De janeiro deste ano até o último dia 1º de setembro, foram notificados 14 casos e seis óbitos de Doença Meningocócica em Alagoas, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Este número pode aumentar, caso seja confirmado o diagnóstico da doença em um menino de três anos transferido, em situação de emergência pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no último sábado.
A Doença Meningocócica é uma infecção grave, causada pela bactéria Neisseria meningitidis que pode evoluir rapidamente e provocar complicações severas, levando, inclusive, ao óbito.
A transferência, de alta complexidade, foi realizada de acordo com todos os protocolos, como estabelece o Ministério da Saúde. A criança foi levada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Tabuleiro dos Martins até o Hospital da Mulher, para realização de exame de tomografia, e posteriormente para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Criança.
O acionamento ocorreu, pela manhã, após a criança apresentar quadro clínico grave, com crise convulsiva e febre, levantando-se a hipótese diagnóstica de meningite.
A transferência, conduzida pela Unidade de Suporte Avançado (USA-UTI Móvel), foi supervisionada pelo médico Ewerton Soares, que acompanhou todo o trajeto.
Ele confirmou que a criança foi transferida com total segurança, sem intercorrências, após estabilização clínica completa. “Todos os protocolos foram seguidos à risca. Nossa equipe atuou com prudência, sensatez e profissionalismo, sabendo da gravidade do caso e do risco infeccioso envolvido”, afirmou o médico.
A coordenadora geral do Samu, enfermeira Beatriz Santana, destacou a agilidade e o preparo técnico das equipes. “Trata-se de um caso especial: uma criança pequena, com suspeita de meningite, patologia que exige cuidados redobrados não só com o paciente, mas também com todos os profissionais envolvidos. A Central de Regulação das Urgências (CRU) atuou de forma integrada, garantindo a logística e a rapidez necessárias para o transporte seguro. A criança, que já estava internada há alguns dias na área vermelha da UPA, foi monitorada continuamente durante todo o trajeto. Equipamentos de suporte avançado, como ventiladores, bombas de infusão e monitores cardíacos, foram utilizados para manter a estabilidade clínica.
Após a tomografia no Hospital da Mulher, a criança foi encaminhada à UTI do Hospital da Criança, onde segue em observação. O paciente passa bem e segue em acompanhamento multidisciplinar.
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