Saúde

Pediatra alerta para relação entre alimentação infantil e sintomas semelhantes ao TDAH

Simone Luna destaca que corantes artificiais como Vermelho 40 e Amarelo 5 podem aumentar a hiperatividade e defende dieta natural como forma de prevenir transtornos no neurodesenvolvimento

Por Assessoria 22/09/2025 14h06 - Atualizado em 22/09/2025 19h35
Pediatra alerta para relação entre alimentação infantil e sintomas semelhantes ao TDAH
Alimentação industrializada pode simular sintomas de TDAH em crianças - Foto: Imagem ilustrativa


A relação entre o que as crianças comem e o comportamento que apresentam no dia a dia vem ganhando cada vez mais atenção da medicina. Para a Pediatra e Homeopata Simone Luna, em muitos casos, os sintomas de agitação e falta de concentração podem estar mais ligados à alimentação inadequada do que ao próprio Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Segundo a especialista, hábitos alimentares baseados em produtos industrializados e ultraprocessados têm impacto direto no cérebro infantil. “Corantes como o Vermelho 40 e o Amarelo 5 são bastante tóxicos. Eles provocam alterações neuroquímicas que geram inflamação no cérebro e no intestino, onde também temos neurônios atuando”, explicou.

Para diferenciar se os sintomas vêm da alimentação ou de um transtorno, Simone Luna recomenda a retirada gradual de industrializados. “É importante fazer uma programação para essa ação, priorizando uma dieta o mais natural possível, sem alimentos ensacados ou em caixinhas”, orientou.

A médica também ressaltou que a Homeopatia pode auxiliar nesse processo, ajudando a modular a imunidade e tornando a transição alimentar menos difícil para as crianças. “A ideia é proporcionar um desmame do industrializado mais tranquilo, fortalecendo o organismo”, completou.

Como medida preventiva, a pediatra alerta que os cuidados começam ainda na gestação. “Tudo que a mãe consome afeta o bebê. A exposição precoce a industrializados pode favorecer sintomas semelhantes ao TDAH e aumentar riscos relacionados ao neurodesenvolvimento, especialmente em casos de prematuridade”, destacou.