Saúde

Sesau registra aumento nos casos de chikungunya, dengue e zika em Alagoas

Dados do Panorama Quinzenal das Arboviroses trazem alerta à população sobre medidas preventivas para combater o Aedes aegypti

Por Ascom Sesau 21/08/2025 02h14 - Atualizado em 21/08/2025 02h19
Sesau registra aumento nos casos de chikungunya, dengue e zika em Alagoas
Aedes aegypti é o mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau/AL

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça o alerta à população sobre a importância da prevenção contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mosquito responsável pela dengue, zika e chikungunya. De acordo com os dados do Panorama Quinzenal das Arboviroses, emitido esta semana, Alagoas registrou 1.267 casos de chikungunya, 4.528 casos prováveis de dengue e 18 de zika vírus. Um óbito por dengue foi registrado.

O supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, explica que para evitar a proliferação do Aedes aegypti, é fundamental remover recipientes que possam acumular água, limpar calhas e ralos, e manter a casa e os arredores limpos. “O mosquito se reproduz em ambientes domésticos e, por isso, a participação da população é decisiva para evitar surtos de dengue, zika e chikungunya e outras doenças transmitidas pelo mosquito”, reforça.

Paulo Protásio recomenda, também, a aplicação de repelentes, principalmente quando a pessoa vive em locais de risco, como áreas com grande presença de mosquitos. “No caso de bebês e crianças pequenas, o indicado é usar produtos específicos para as respectivas faixas etárias. De todo modo, a prevenção é sempre o melhor caminho a ser seguido”, salienta.

Ainda segundo ele, a primeira manifestação das arboviroses costuma ser a febre alta, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. Porém, a infecção pode ocorrer sem sintomas, com quadros mais leves ou mais graves.

Ao perceber a ocorrência desses sintomas, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município onde o paciente reside ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nesses locais, a população pode contar com profissionais capacitados e toda uma linha de cuidado montada especificamente para o atendimento desses casos.