Saúde

MPF, MP/AL e DPU cobram pagamento de salários e manifestam apoio aos trabalhadores do Veredas

Instituições classificam como “inaceitável” a reiterada postergação dos pagamentos, destacando que os valores têm natureza alimentar e são essenciais à subsistência dos empregados e de suas famílias

Por Tribuna Hoje com Ascom MPF/AL 07/08/2025 19h33 - Atualizado em 07/08/2025 23h41
MPF, MP/AL e DPU cobram pagamento de salários e manifestam apoio aos trabalhadores do Veredas
Trabalhadores do Veredas realizaram manifestação nesta quinta-feira (7) - Foto: Edilson Omena

Em meio à crise financeira enfrentada pelo Hospital Veredas, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) e a Defensoria Pública da União (DPU) divulgaram nota conjunta nesta quarta-feira (7) manifestando solidariedade aos trabalhadores da unidade hospitalar, que enfrentam atrasos no pagamento de salários e verbas trabalhistas.

As instituições classificam como “inaceitável” a reiterada postergação dos pagamentos, destacando que os valores têm natureza alimentar e são essenciais à subsistência dos empregados e de suas famílias.

Na sexta-feira (1), representantes dos três órgãos participaram de uma reunião com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió e a direção do Hospital Veredas, com o objetivo de buscar soluções para o impasse. Durante o encontro, foram firmados compromissos com prazos concretos:

• O Governo de Alagoas se comprometeu a pagar 50% dos valores incontroversos devidos ao hospital até 10 de agosto, quitando o restante até o fim do mês;

• A Prefeitura de Maceió deverá realizar os repasses pendentes até 7 de agosto;

• O Hospital Veredas garantiu que os recursos recebidos serão destinados prioritariamente ao pagamento da folha salarial dos trabalhadores.

Diante da deflagração de greve por parte dos funcionários e da situação de inadimplemento parcial, os órgãos públicos reiteraram que a quitação dos salários é prioridade absoluta. Caso os compromissos não sejam cumpridos, medidas judiciais poderão ser adotadas, embora os representantes confiem que a intervenção não será necessária.

Por fim, MPF, MP/AL e DPU reafirmaram seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais e a disposição para manter diálogo permanente com os sindicatos, reconhecendo o papel essencial dessas entidades na construção de soluções que garantam a continuidade dos serviços de saúde com dignidade e respeito aos profissionais.