O governador Paulo Dantas, acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, inaugura, nesta quarta-feira (11) , às 13h, o Serviço de Cardiopediatria e Cirurgia Pediátrica no Hospital do Coração Alagoano, em Maceió. A nova unidade, com investimento do Tesouro Estadual de R$ 2.365.650,8, possibilitará a realização de procedimentos intervencionistas e cirurgias cardíacas pediátricas de alta complexidade no próprio estado.

Com essa iniciativa, a necessidade de transferir crianças com cardiopatia congênita para outros centros de referência diminuirá, garantindo tratamento mais rápido e eficiente em Alagoas. O Hospital do Coração Alagoano terá seis leitos de UTI Cardíaca Pediátrica e seis leitos de Enfermaria Cardíaca Pediátrica.

A nova unidade terá um ambulatório para atendimento pré e pós-cirúrgico. Estima-se que 240 procedimentos intervencionistas e cirúrgicos serão realizados anualmente. O acesso ao Serviço de Cardiopediatria e Cirurgia Pediátrica será feito pelo Sistema Estadual de Regulação (SisReg), onde as Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) agendarão consultas e exames, e a Central Estadual de Regulação de Leitos vai coordenar a transferência de pacientes.

Em Alagoas, registram-se cerca de 50 mil nascidos vivos por ano. A prevalência de cardiopatias congênitas é de 1%, o que corresponde a aproximadamente 500 crianças com essa condição por ano no estado. Cardiopatias congênitas são malformações na estrutura ou função do coração que se desenvolvem durante a gestação. Essa condição é uma das principais causas de morte infantil e a terceira maior causa de óbito no período neonatal (primeiros 28 dias de vida).

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que a implementação do Serviço de Cardiopediatria e Cirurgia Pediátrica irá ampliar e aperfeiçoar, ainda mais, o Hospital do Coração Alagoano. “É mais um serviço na Rede Pública de Saúde que mostra o compromisso do Governo do Estado com a ampliação de especialidades de saúde para o tratamento das nossas crianças cardiopatas e será fundamental para reduzirmos custos, evitando transferências para outros estados”, destacou o gestor da Sesau.