Única clínica de recuperação para mulheres em Alagoas, a Green Mulher, em Satuba, além de ser referência em Alagoas, tem apresentado índices altíssimos de recuperação, entre os melhores do Brasil. Segundo a médica responsável, a Dra. Maria Aparecida, o papel da clínica de recuperação feminina no tratamento contra drogas e álcool é tratar e cuidar do paciente que se encontra em situação de vulnerabilidade, em um ambiente devidamente preparado para atender suas necessidades.
Em Alagoas, localizada no município de Satuba, a Clínica Green Mulher, especializada no tratamento da dependência química, é uma delas, contando com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogas, assistente social, monitores, conselheiros terapêuticos, farmacêutica, massoterapeuta, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de educadores.
A Clínica Green Mulher foi fundada em 2012, após uma longa e inspiradora jornada de superação e compromisso do gestor Alex Costa. Sua experiência pessoal com a recuperação e o trabalho anterior com a Comunidade Terapêutica Menino Jesus, iniciada em 2010 para o público masculino, foram fundamentais para essa nova etapa.
A criação da clínica foi motivada por uma demanda da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, que identificou a dificuldade de encontrar vagas para mulheres em internações compulsórias. Esse desafio se tornou a base para um projeto pioneiro que, ao longo dos anos, já atendeu mais de 2.500 mulheres, alcançando uma taxa de recuperação superior a 42%, números significativos até a nível mundial.
A dependência química é uma doença que se desenvolve após o uso repetido de substâncias e pode ser causada por diversos fatores, como ansiedade, depressão, traumas emocionais, baixa autoestima, dependência emocional, violência doméstica e desestruturação familiar. As clínicas de recuperação femininas oferecem um tratamento específico para mulheres, com acompanhamento multiprofissional e intervenções personalizadas. O tratamento inclui procedimentos farmacológicos, psiquiátricos e psicológicos, além de atividades de entretenimento e grupos de ajuda mútua.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a dependência química como uma doença em 1956, quando a incluiu na Classificação Internacional de Doenças (CID).