Alagoas fechou o ano de 2024, com 22 casos de doença meningocócica, sendo 16 do tipo B e seis sem identificação, conforme o Panorama da Doença Meningocócica em Alagoas divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Ainda de acordo com os dados, de janeiro a dezembro do ano passado, foram constatados oito óbitos, sendo cinco na capital alagoana e mais um em cada um dos municípios de Jequiá da Praia, Flexeiras e Satuba.

Dos 22 casos notificados, 16 foram diagnosticados em Maceió, dois em Capela, além de um caso em cada um dos municípios de Jequiá da Praia, Flexeiras, Satuba e Marechal Deodoro.

Os números informados pela Secretaria de Saúde de Maceió mostram estatísticas acima das fornecidas pela Sesau e indicam um quadro um tanto quando mais sério,isso porque adota outro sistema de contagem incluindo mais tipos de meningite.

Conforme a SMS, Macei.ó registrou 38 casos da doença meningocócica, sendo 10 do sorogrupo B, oito de meningite bacteriana não especificada, seis de meningite pneumocócica, seis de meningite viral, cinco de doença meningocócica não especificado o sorogrupo, um caso de meningite tuberculosa e um caso de meningite fúngica.

Ainda segundo as estatísticas da Secretaria de Saúde da capital, foram 12 óbitos, sendo cinco de doença meningocócica (das quais quatro pelo sorogrupo B), quatro de meningite pneumocócica e uma de casa um dos tipos a seguir meningite tuberculosa, meningite não especificada e meningite viral.
A Sesau explicou que a pasta contabiliza os casos de meningite do tipo B e as que não tiveram identificação. Já a Secretaria Municipal de Saúde, contabiliza todos os tipos de meningite.

Em Maceió, a cobertura vacinal está em 101,60% da vacina BCG que protege contra meningite tuberculosa; 82,27% da vacina Pentavalente que protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae B, incluindo meningite). Em relação à cobertura vacinal da vacina Pneumocócica 10-valente (Conjugada), a cobertura atinge 89,29%.

Central de leitos agiliza atendimento

A Sesau afirmou que, seguindo o Plano Estadual de Enfrentamento à Meningite, o processo de assistência aos pacientes suspeitos ou diagnosticados com a enfermidade tem ocorrido por meio da Central Estadual de Regulação de Leitos, que tem agilizado as transferências para as unidades hospitalares de referência.

A Sesau explicou que, paralelamente ao Plano de Enfretamento, tem prestado assistência técnica às gestões municipais, capacitando os profissionais sobre o Manejo Clínico e Laboratorial da Meningite.

A Secretaria enfatizou ainda que, em caso de febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca, o paciente deve procurar uma unidade de saúde.