Saúde
Dia Mundial da Obesidade: conscientização e desafios
Especialista explica as consequências da doença e como adotar um estilo de vida saudável
A data 4 de março é marcada pelo Dia Mundial da Obesidade. Ela foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas que a condição pode acarretar na vida de um indivíduo. A professora do curso de Nutrição do Uninassau - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, Nina Santiago, explica as consequências da doença e como adotar um estilo de vida mais saudável.
A obesidade é uma condição clínica multifatorial, ou seja, possui diversas causas. Porém, é possível atestar que o estilo de vida dos brasileiros tem uma grande influência no surgimento dessa doença. “Há a invasão dos alimentos processados e ultraprocessados, redução do consumo de frutas, verduras e legumes e aumento do consumo de itens ricos em açúcar, gordura e sal. Além disso, tudo ficou na palma da nossa mão, reduzindo as calorias gastas ao longo do dia. Também trabalhamos mais e temos menos momentos de sono e lazer”, explica a profissional.
Quando a pessoa ingere alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, mecanismos de defesa contra a obesidade são produzidos. Em contrapartida, quando muitos alimentos açucarados e gordurosos são consumidos, aumenta-se as chances de desenvolver outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. “Muito além da composição nutricional, é necessário observar a própria relação com a comida, pois sentimentos e comportamentos influenciam mais do que pensamos”, afirma Nina Santiago.
A professora ainda aborda alguns mitos relacionados à condição, como a frase ‘para emagrecer, é só fechar a boca’. “Essa é uma grande mentira. O ato de comer não é apenas fisiológico, pois tem a fome física, emocional, social, entre outras. Se fosse tão simples assim, não existiriam pessoas com obesidade ou qualquer outra doença relacionada. O tratamento e a prevenção são mais complexos do que nos fazem acreditar”.
A pessoa com obesidade pode ter problemas articulares, de sono e maiores chances de desenvolver alguns tipos de câncer. A educação alimentar atrelada à prática de exercícios físicos e ao estilo de vida saudável é o melhor caminho para evitar doenças ou reverter a situação. “Se não consegue fazer exercício todos os dias, faça quando puder. Comece aos poucos”, aconselha a professora.
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