O lazer com pets fica mais animado com a utilização de brinquedos especialmente desenvolvidos para eles. Mas, muito além da mera diversão, esses objetos desempenham um papel importante na vida dos animais, contribuindo para sua saúde emocional, principalmente para os que ficam sozinhos em algum momento do dia, e estimulando as atividades físicas. Além de todos esses benefícios, é necessário também ter cautela para garantir que sejam seguros e adequados ao porte e comportamento de cada pet, sendo cão ou gato, para que os riscos de acidentes sejam minimizados.

De acordo com Karla Almeida, coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Uninassau - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, a escolha dos brinquedos deve ser feita seguindo alguns fatores essenciais. “Animais mais velhos podem apreciar objetos que estimulem a mente. Já os filhotes preferem morder e roer durante a fase de dentição. Outros gostam de brincadeiras mais interativas, como buscar ou perseguir”, explica.

Esses brinquedos também servem de entretenimento para o animal, impactando positivamente na saúde emocional, reduzindo o estresse e a ansiedade. “Eles fazem parte do enriquecimento ambiental dos pets. Uma vez que alguns tutores se ausentam, esses atrativos fazem com que eles não percebam tanto a ausência dos humanos. Além disso, promovem uma vida mais ativa e saudável”, acrescenta Karla Almeida.

A médica veterinária ainda reforça sobre os perigos do uso de brinquedos improvisados, pois eles podem colocar em risco a segurança do animal de estimação. “Alguns materiais conferem riscos de engasgo, asfixia ou são perfurocortantes. O tutor deve evitar objetos que se desfaçam facilmente e expôem o cão ou o gato a riscos de ingestão de partes pequenas. Por isso, o recomendado é utilizar produtos adequados e aprovados pelo Inmetro”, afirma.