Saúde
Sesau garante suporte clínico para casos de meningite
Nos últimas 12 dias, foram registrados apenas dois casos da doença em Alagoas, porém ambos evoluíram para óbito em Maceió e Flexeiras
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas segue cumprindo um papel fundamental na proteção e suporte à saúde da população diante dos casos de doença meningocócica, demonstrando seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos alagoanos.
De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado pelo órgão, no período de agosto de 2022 a outubro de 2023, Alagoas contabilizou 31 casos confirmados da doença meningocócica bacteriana, que é um dos tipos da meningite, doença altamente contagiosa e que atinge as meninges.
Deste total, 28 casos ocorreram em Maceió, um em São Luís do Quitunde, um caso em Atalaia e um em Flexeiras. Com relação aos óbitos, foram 13 no total, sendo 11 na capital alagoana, um em Atalaia e um em Flexeiras.
Até a sexta-feira (6), Alagoas tinha registrado 29 casos. Eram 27 em Maceió, um em São Luís do Quitunde e um em Atalaia. Óbitos eram 11, sendo 10 deles na capital e um em Atalaia.
Em comparação dos dados anteriores com os divulgados nesta quarta-feira (18), foram dois casos a mais no geral, chegando a 31. E as mortes tiveram aumento na mesma quantidade, duas, chegando a 13, com a contabilização dos novos casos registrados em Maceió e Flexeiras.
Ameaça à saúde pública
A Sesau rapidamente mobilizou recursos e pessoal para enfrentar essa ameaça à saúde pública. A resposta ágil do Governo do Estado tem sido evidente em várias frentes, conforme esclarece o secretário executivo de Vigilância em Saúde, médico Marcos Holanda.
“Nossas equipes têm trabalhado incansavelmente para garantir que os casos de doença meningocócica sejam diagnosticados precocemente. A rapidez no diagnóstico é crucial para a eficácia do tratamento, e a Sesau tem se esforçado para fornecer assistência médica de qualidade a todos os afetados”, assegura Marcos Holanda.
Com relação aos sintomas da doença meningocócica, o infectologista da Sesau, Renee Oliveira, orienta que a comunidade procure atendimento médico imediatamente ao identificar sinais de alerta. “Essa orientação tem sido fundamental para reduzir a propagação da doença”, ressalta o infectologista.
Além disso, a Sesau tem fornecido suporte para as equipes multidisciplinares. O Plano Estadual de Enfrentamento à Meningite aponta as ações de prevenção, vigilância, controle e assistência aos pacientes acometidos pela doença em Alagoas.
O secretário executivo de Regulação e Gestão, Igor Montteiro, explicou uma das intervenções para garantir agilidade no atendimento. “Criamos o Núcleo Interno de Regulação no Hospital Escola Dr. Helvio Auto, que assegura leitos para a internação imediata dos pacientes com suspeita ou confirmação da doença meningocócica, além disso, possibilitamos que o Lacen [Laboratório Central de Alagoas] realize uma testagem rápida. Com isso, o diagnóstico é precoce e o tratamento mais eficaz”, salienta.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destaca o papel do Estado nessa missão de salvar vidas. “A Secretaria de Estado da Saúde reforça seu compromisso em promover o bem-estar dos alagoanos, enfrentando desafios com determinação e empenho de todas as equipes. À medida que o Estado lida com a doença meningocócica, a Sesau continua a trabalhar incansavelmente para garantir que a saúde da comunidade permaneça em primeiro lugar”, disse.
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