Saúde
Maceió confirma mais um caso de varíola dos macacos; Alagoas já registrou 22
Caso é o terceiro no estado em uma semana; capital chega a 16 infectados com a doença
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) registrou, até esta quarta-feira (7), 473 casos suspeitos de varíola dos macacos em Alagoas. No total, o estado já confirmou 22 casos da doença, sendo o último em Maceió. O caso da capital alagoana, que chega a 16 infectados com a doença, ocorre dois dias depois de um confirmado em Arapiraca e um dia depois de uma confirmação também em Maceió.
Das 473 notificações que a Sesau registrou até o momento, cinco delas são casos prováveis, 69 tiveram perda de seguimento, 365 foram descartadas e sete estão em investigação.
A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 274. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 33 e Delmiro Gouveia com 20. Foram excluídos cinco casos por não atenderem a definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Arapiraca, Pindoba, Maragogi, Viçosa e Piaçabuçu.
De acordo com a Sesau, os casos com perda de seguimento são casos em que foi realizada a coleta de sangue para análise laboratorial, mas as amostras estavam inviáveis, ou seja, não atendiam as exigências para processar em laboratório.
Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 90% dos casos. A faixa etária predominante é de 20 a 29 anos com 40,9% (nove casos) e de 30 a 39 anos, com 31,8% (sete infectados).
Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram erupções cutâneas, febre e cefaleia.
Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (4), Arapiraca (1), São Miguel dos Campos (1) e Batalha (1).
Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados, 221 (46,7%) são do sexo feminino e 252 (53,3%) do sexo masculino.
A faixa etária com maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos, com 120 casos (25,4%), seguida de 15 a 19 anos com 74 casos (15,6%).
Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
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